Cuidados com a audição durante as micaretas e desfiles de Carnaval
Especialistas alertam que a exposição contínua a ruídos acima de 80 decibéis podem comprometer e até provocar a perda da audição. Saiba como minimizar os riscos 09/02/2012 às 13:35
Segundo o England's Royal National Institute of Deaf, três em cada quatro freqüentadores assíduos de boates e danceterias correm o risco de perda permanente da audição. E o perigo não está só em locais fechados, mas também nas ruas, e micaretas, durante o Carnaval.
Quando o indivíduo se expõe a um ruído acima do limite tolerável (80 decibéis), depois de 24h a audição volta ao normal. Mas quando a permanência em ambientes barulhentos é repetitiva, pode haver perda auditiva permanente e irreversível. Nas boates e baladas, a música alta atinge normalmente mais de 100 decibéis, o que é prejudicial à audição.
A exposição de, pelo menos, meia hora por dia em lugares muito barulhentos – não significando somente lugares fechados, mas também nas ruas, micaretas e até durante o carnaval – pode contribuir para a perda da audição, pois os ruídos elevados são capazes de afetar diretamente os tímpanos.
Cumulativa
A grande preocupação é que a “perda auditiva induzida por ruído” é cumulativa. “Dependendo da frequência e do tempo de exposição ao som elevado, uma pessoa pode sofrer danos auditivos de forma contínua e elevada ao longo da vida. Quanto maior a presença em ambientes barulhentos, maior o problema. Além disso, na medida em que o volume passa dos 100 decibéis, aumenta o risco de lesões na cóclea (órgão dentro do ouvido responsável pela audição). Nesses casos, o tempo de exposição não deve passar de 30 minutos”, explica a fonoaudióloga Marcela Vidal, da Telex Soluções Auditivas.
A forma mais eficaz de evitar o risco da perda auditiva, segundo os especialistas, é se afastar a cada duas horas de lugares muito barulhentos, permanecendo por cerca de vinte minutos em lugares silenciosos, fazendo com que os tímpanos, antes dilatados, relaxem.
A fonoaudióloga lembra, no entanto, que existem pessoas mais suscetíveis aos altos ruídos do que outras. “O ideal é consultar sempre um médico otorrinolaringologista e fazer uma avaliação. Ele dará as orientações necessárias para prevenir ou impedir o agravamento da perda auditiva.”
Números
Estatísticas afirmam que 10% da população mundial sofrem com a perda de audição. No Brasil, calcula-se que cerca de quinze milhões de pessoas têm deficiência auditiva e 350 mil são completamente surdas.
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