Família segue na busca por cadela desaparecida em voo da TAM para Manaus
O responsável por receber a cadela em Manaus, o funcionário público Maurício Lapa, afirma que a empresa não tem ajudado nas buscas 17/09/2012 às 10:04
Continuam as buscas pela cadela sem raça definida Carmina, desaparecida desde a última terça-feira (11), minutos após o voo no qual estava sendo trazida do Rio de Janeiro para Manaus, pousar no aeroporto internacional Eduardo Gomes, localizado na Zona Oeste de Manaus, e ela fugir de dentro da aeronave, após o bagageiro do avião ser aberto.
Nessa quinta-feira (13), o responsável por receber a cadela em Manaus, o funcionário público Maurício Lapa, 60, procurou a TAM – empresa na qual a cadela estava sendo transportada -, para obter um relatório sobre o que teria ocorrido durante o voo. Entretanto, os funcionários da empresa, segundo Mauricio alegaram que por ser um documento interno, o mesmo não poderia ser repassado a terceiros.
“A empresa não moveu uma palha para auxiliar nas buscas. Se comprometeram em produzir cartazes para distribuir pela cidade e pagar uma recompensa a quem achasse a Carmina, mas nada feito”, declara Lapa.
Ele e a companheira, Cleide, elaboraram alguns cartazes e espalharam pela estrada do aeroporto Eduardo Gomes, avenida Torquato Tapajós e imediações, na expectativa de encontrar o animal.
Por volta das 3h dessa quinta-feira, o casal foi informado de que um cachorro semelhante a Carmina foi visto vagando nas proximidades da estrada do aeroporto. Porém ao se deslocarem até o local, nenhum animal foi encontrado.
Nas redes sociais são divulgadas fotos em uma campanha virtual intitulada de “Procura-se Carminha”.
Informações sobre o animal ou mesmo a devolução da cadela podem ser feitas pelos números (92) 9627-6750 (Cleide) ou (92) 9988-3889 (Maurício). A família está oferecendo recmpensa a quem devolvê-la ou encontrá-la.
Justiça
A cadela pertence à enteada de Mauricio, a engenheira florestal Cléo Carvalho Ohana, 26, que neste sábado (15) desembarca em Manaus para participar de um concurso público.
O animal, informa Maurício, foi enviado com antecedência, justamente para evitar transtornos. Ainda segundo ele, com a chegada de Cléo eles irão se organizar para mover uma ação contra a TAM na Justiça.
“Houve uma grande irresponsabilidade por parte da TAM. Iremos sim mover uma ação contra a empresa, não pelo dinheiro, mas pelo valor sentimental que ela representa para a Cléo”, observa.
Carmina era criada pela engenheira florestal desde pequena, quando foi encontrada por ela na rua. Há dois anos elas estavam juntas.
Procurada para falar sobre o caso, a empresa por meio de sua assessoria de imprensa limitou-se a informar que “em relação ao vivenciado com o animal doméstico da Sra. Cléo Carvalho Ohana, passageira do voo JJ3766 (Rio de Janeiro-Galeão/Manaus) do dia 11 de setembro de 2012, a TAM informa que já está em contato com a sua cliente para prestar o apoio que se fizer necessário para a solução do ocorrido”.
Entretanto, o padrasto de Cléo assegurou que a empresa em momento algum se colocou à disposição da família para auxiliar nas buscas e encontrar o animal.
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