Feira da banana em Manaus precisa de melhorias
Sempab e feirantes que vendem banana, no Centro, se reuniram nessa terça-feira (23) para decidir o que fazer para melhorar o lugar 24/10/2012 às 09:05
O processo de chegada e a distribuição dos produtos alimentícios na Feira da Banana, na avenida Lourenço Braga, Centro, impede que o local esteja limpo e a descarga dos produtos aconteça em horários estabelecidos e evitando congestionamentos no trânsito. Para buscar soluções para estes e outros problemas, como o manuseio dos alimentos e o atendimento ao público, feirantes e técnicos da Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento (Sempab) se reuniram nessa terça-feira (23).
Para o Sindicato do Comércio Varejista dos Feirantes de Manaus (Sindfeira), os problemas da feira são complexos, envolvem a estrutura dos boxes, melhorias nos serviços do local e até a privatização.
“As modificações nos serviços da feira é uma exigência do Ministério Público Estadual (MPE) desde 2009, e elas foram cumpridas pelos feirantes que colocaram azulejos nos boxes e levantaram o piso”, disse o presidente do Sindfeira, David Lima, acrescentando que a prefeitura deve fazer a parte que corresponde a ela, construindo banheiros para deficientes e a caixa d´água, e melhorar a iluminação. “Nós lutaremos contra a privatização da feira”, finalizou Lima. Privatizar era uma das alternativas colocadas pela atual administração da Prefeitura de Manaus, mas a ideia não avançou.
Divergências
De acordo com o administrador da Feira da Banana, Ivo Ribeiro de Almeida, existe a necessidade de que os alimentos vendidos na feira sejam higienizados em outro local. “Uma das ideias é que a banana venha fora do cacho para os boxes da feira, evitando acúmulo de lixo”, disse.
Para os permissionários a proposta de despalmar a banana é inviável. “Se arrancarmos o coração da banana, que é o mangará, o talo, o produto vai se estragar rapidamente e os prejuízos vão ser enormes”, contou o feirante Aldir Lima, dizendo também, que 50 mil cachos de banana entram por dia na feira.
Ele contou também, que, sem o talo, a banana prata, apodrece em três dias e a banana pacovã em dez dias.
Conforme a administração da Feira da Banana, o local deve passar por uma organização para evitar sanções aos feirantes. “Realmente houve melhorias no local, mas é preciso fazer mais, até porque vamos receber uma Copa do Mundo”, disse Ivo Ribeiro de Almeida.
Frequência chega a duas mil pessoas
De acordo com a administração da Feira Manaus Moderna, o local possui 130 permissionários com três funcionários cada e, aproximadamente, duas mil pessoas circulam pelo local durante a semana, dobrando o número nos finais de semana. “Nós precisamos evoluir porque a feira ficou importante. Ela é um centro de distribuição”, concluiu Ivo.
Entretanto, os feirantes temem que eles tenham de pagar os gastos das modificações. “Sabemos que tem de haver melhorias, mas não podemos fazer tudo do nosso bolso porque já pagamos taxas para a administração da feira”, disse o permissionário que se identificou como Zezé. O grande temor é a privatização.
+ Manaus
-
O povo precisa fazer a operação “Lava Voto”, diz Mar...
-
Justiça nega pedido de revogação da prisão de Gustav...
-
Detran-AM sai de prédio condenado e vai para novo en...
-
Escola OELA abre processo seletivo com 14 vagas para...
-
Prefeitura executa ações de prevenção em áreas ating...
-
Familiares denunciam agressões físicas a presos dura...
-
Mais de 400 aparelhos eletrônicos são apreendidos du...
-
Estudante com meningite segue internado em estado gr...
-
Postes de energia elétrica caem sobre veículos na av...
Veja também
- Preço do frango pode cair no Brasil após embargo da União Europeia
- Confiança do empresário recua pela primeira vez após oito meses
- Petrobras quer reduzir participação em refino com parcerias
- Conheça os riscos por trás do cheque especial
- Brasileiro é o que menos mente na hora de preparar currículo ou Linkedin
- Em Brasília, projeto muda índice tributário das cooperativas
- Projeto da ALE quer mudar Código Tributário do AM
- Vendas do comércio cresceram 1,5% no AM em fevereiro