Lojistas do Amazonas se preparam para evitar prejuízos com a cheia do Rio Negro
Instalados nas ruas Barão de São Domingos e dos Barés, Centro, eles tomam algumas precauções para evitar prejuízos 27/03/2012 às 14:42
Lojistas das ruas Barão de São Domingos e dos Barés, Centro, estão com o sinal amarelo em relação à cheia do rio Negro. Na área atuam ao menos 50 deles, alguns dos quais já se preparam para evitar que se repitam os prejuízos amargados com a cheia de 2009, da qual eles trazem péssimas lembranças. Antônio Penha, da Disfrut, instalada na rua dos Barés, disse que teve prejuízo de R$ 100 mil naquela cheia, visto que ele perdeu máquinas de cortar frios, balanças, todos os móveis da loja e mercadorias. “Reparar todos os danos levou tempo e muito trabalho”, disse. A gerente da loja Alessandra Santos informou que a loja ficou aproximadamente quatro meses de baixo d'água. Penha tem medido quase diariamente a subida do rio através do ralo que há no fundo da loja, porém ainda não adotou nenhuma medida preventiva. O vendedor Robert Santos que trabalha em loja que vende acessórios para pesca na Barão de São Domingos recorda que em 2009 seu patrão teve um grande prejuízo. “Eu não tenho acesso a valores, mas foram dezenas e dezenas de lanternas e panos de malhadeira para o fundo”.
Precauções
O lojista Jorge Luis Amado Batista, que possui uma loja de itens de pesca, também na Barão de São Domingos, investiu R$ 3 mil em uma espécie de segundo andar no estoque de sua loja para poder armazenar toda a mercadoria caso a água do rio atinja sua loja. “Não estava aqui em 2009, mas sei que o proprietário perdeu muitas mercadorias. Com esse investimento, teremos como proteger todos os itens que vendemos”. O proprietário de um lanche no beco São Domingos também adotou modificações no seu negócio para se proteger da cheia. “Eu criei um degrau na porta de saída do lanche para isolá-lo da rua, e da possível enchente”.
O comerciante Antônio Viana, da rua dos Barés, disse que caso comece a encher demais em frente a sua loja vai alugar um galpão nas imediações da Manaus Moderna. Ele vende itens da cesta básica. “Em 2009, os clientes não chegavam à minha loja e não quero que isso se repita caso tenhamos uma grande cheia”.
Feira
A situação preocupa também comerciantes da Feira da Manaus Moderna que ficam próximos a rua Barão de São Domingos. O vendedor de sementes e fertilizantes Josafá Souza lembrou que em 2009 o nível da água quase atinge seu boxe. “Aprendi a conviver com a cheia durante toda minha vida, mas quando se registra marcas históricas gera uma preocupação maior“.
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