Posto de combustível clandestino funcionava na casa de policial em Manaus
Policiais do 28° DIP desconfiaram da movimentação de carros e verificaram que no local existia a venda ilegal de combustível sem identificação de procedência 12/12/2012 às 12:05
Policiais do 28° Distrito Integrado de Polícia (DIP) fecharam na manhã desta quarta-feira (12) um posto clandestino que funcionava na residência de um policial militar, localizada na rua Getúlio Vargas, bairro Colônia Antônio Aleixo, Zona Leste de Manaus.
Durante a ação, os policiais aprenderam diversos galões de combustíveis, sem origem determinada. As investigações começaram após os policiais da delegacia, que fica próxima do local, desconfiarem da movimentação de carros na residência.
A delegada titular do 28° DIP, Débora Mafra, solicitou da justiça um mandado de busca e apreensão e na casa também foi encontrado um revólver calibre 38, com seis munições intactas.
A esposa do policial militar, Raimunda Nonata Martins, 38, que se encontrava na residência na hora da abordagem policial, foi encaminhada ao distrito para prestar esclarecimentos sobre a origem e a clandestinidade na comercialização dos combustíveis. A maioria do combustível estavam em garrafas pets, onde eram revendidos aos consumidores do bairro.
Em depoimento a mulher afirma que já vende combustível na casa há pelo menos dez anos e que compra em postos de gasolina de outros bairros para revender pelo preço de R$ 3, pois na área não há postos de gasolina. Ela afirmou que sabia que vender os produtos era ilegal, mas que precisava de dinheiro já que não conseguia emprego e por cuidar dos pais hansenianos.
O policial identificado como cabo Nilson da Costa Moraes, 41, estava com vários galões de gasolina dentro de uma viatura da Polícia Militar, toda adesivada de preto, placas JXY-8573, além de fardamento, cassetete e dinheiro. No veículo foi encontrado ainda um colete, uma boina e um rádio utilizado pela polícia.
A polícia estima que aproximadamente mil litros de gasolina foi encontrado no local e a peritos do Instituto de Criminalística (I.C) periciam os produtos. Após o laudo do I.C um inquérito policial será instaurado por venda ilegal de combustível.
* Colaborou Thiago Monteiro do Manaus Hoje
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