Categorias ameaçam paralisar atividades e governo marca reunião com lideranças
Cerca de 1,5 mil servidores da segurança e educação estiveram nas ruas cobrando rejustes e promoções no momento em que o Executivo anuncia medidas para não ultrapassar o limite máximo da Lei de Responsabilidade Fiscal

O Governo do Estado informou que o chefe da Casa Civil, Raul Zaidan, recebeu, nesta terça-feira (28), os representantes de sindicatos e associações de servidores das polícias Militar (PM) e Civil (PC) e da área de educação, que marcou um encontro com o José Melo para esta quarta-feira (29). As categorias ameaçam paralisar as atividades se não tiverem seus pleitos atendidos
Durante a manhã, os servidores protestaram em frente à sede do governo, no bairro Compensa, Zona Centro-Oeste, cobrando reajustes salariais e promoções. Cerca de 1,5 mil manifestantes participaram do ato.
Segundo o governo, Raul Zaidan reiterou o que José Melo já havia conversado com as lideranças em reunião no dia 24 deste mês, quando apresentou os impactos da crise econômica sobre a arrecadação de impostos estaduais, que caiu 10,5% nos primeiros três meses de 2015.
Conforme informações do governo, isso significou cerca de R$ 237 milhões a menos nos cofres. Com a redução na receita, o governo ultrapassou o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal para gastos com pessoal e está impedido de conceder reajustes salariais.
*Com informações da repórter Joana Queiroz