Engenheiro civil desaparecido há 12 dias em Apuí é encontrado vivo às margens de rio, no AM
Buscas envolveram Polícia Militar, Bombeiros e cães farejadores. Engenheiro foi levado ao hospital da cidade após ser encontrado por morador com pés feridos por espinhos e 'tapurus' nos braços, segundo a polícia 19/08/2014 às 21:33
O engenheiro civil Gileno Vieira da Rocha, que estava desaparecido desde o dia 7 de agosto na região do Sucunduri, no município de Apuí (a 408 quilômetros de Manaus), foi encontrado vivo na manhã desta terça-feira (19). O resgate foi feito após um morador da região encontrar o homem às margens de um rio e acionar a polícia. PM e Corpo de Bombeiros realizavam buscas desde o dia 15 de agosto.
De acordo com o delegado titular do 71º Distrito Integrado de Polícia (DIP) em Apuí, Francisco Rocha, cinco policiais militares e quatro bombeiros participaram das buscas. Além do contingente, foram necessários cães farejadores para vasculhar a área.
“Ele foi encontrado por um morador que o viu muito debilitado e nos chamou. Não sabemos ainda o estado de saúde dele, mas o que contam é que ele foi achado com os pés cheios de espinhos e com ‘tapurus’ nos braços”, disse Rocha. Após o resgate, Gileno foi levado ao hospital da cidade.
A área onde o engenheiro foi encontrado possui 9km² e é dividida em um campo de pecuária e mata fechada. O delegado também afirmou que o homem se perdeu na mata, porém não forneceu mais detalhes sobre o caso. O engenheiro irá prestar esclarecimentos na delegacia nesta quarta-feira (20).
Entenda o caso
O engenheiro civil contratado pela empresa Diretriz Parimentação e Terraplenagem desapareceu na região de Sucunduri há 12 dias. Segundo a Polícia Civil, o homem foi escalado para fazer medições para a construção de uma quadra.
O irmão de Gileno, Sérgio Rocha, contou que o homem deveria ter ficado apenas um dia na região, porém ficou por mais tempo devido aos serviços que precisavam ser executados. No entanto, tendo concluído o serviço, ele teria saído às pressas do distrito por conta de uma discussão com os vizinhos da obra.
O desaparecimento do engenheiro foi registrado na Delegacia de Apuí no dia 10 por Evanir Gelson Hetzel, 43, homem que deu carona a Gileno até o km 103 da Rodovia Transamazônica (BR-230). Em seu depoimento, ele confirmou que o engenheiro discutiu com a família de uma jovem adolescente que era vizinha da obra.
Segundo relatos de moradores, ele teria pegado carona com uma Picape prata na rodovia e não foi mais visto.
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