Instalação de gabinete de crise na segurança repercute na Aleam
Membros da bancada da segurança pública discusaram na plenária da Assembleia Legislativa

A instalação de um gabinete de crise no sistema de segurança do estado, anunciado nesta segunda feira (10), pelo Governo do Estado, para lidar com a disputa de facções, repercutiu na Sessão Plenária da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM).
Membros da bancada da segurança pública discusaram na plenária. O deputado estadual Cabo Maciel (PL), ex policial, disse que o Estado deve combater o financiamento do crime organizado, equipando as polícias, para atuar no enfretamento da criminalidade.
"O Estado é detentor da segurança pública, não pode ficar de fora do combate, precisamos estar equipados e presentes nas ações. Na briga entre facções, o Estado não tem que se envolver, ele tem que se envolver no combate a criminalidade de forma geral", lembrou.
Para o deputado estadual, Álvaro Campelo (Progressistas), a decisão do governo estadual em colocar o mecanismo de segurança pública em estado de alerta para eventuais anormalidades foi coesa.
"Destaco como uma medida acertada colocar todo o o sistema de segurança em alerta, tanto nas cadeias públicas, quanto nas ruas da capital. De acordo com as declarações do próprio Governador em exercício, Carlos Almeida, o monitoramento está sendo contínuo e caso haja a possibilidade de novos conflitos, outras providências serão adotadas”, apontou Álvaro.
Os deputados estaduais de oposição, Wilker Baretto (Podemos) e Dermilson Chargas (sem partido) criticaram a viagem do governador Wilson Lima (PSC) à Brasília.
Em reunião com o ministro da Justiça Sérgio Moro na tarde desta terça-feira (11), o governador recusou o envio da tropa da Força Nacional. "Por enquanto, não temos necessidade de força de segura nacional nem de transferência de detentos para presídio de segurança máxima. Mas, deixo o Ministério preparado caso a gente precise de alguma coisa nesse sentido".