Marina Silva diz que ‘período sabático’ de PT e PSDB faria bem à sociedade brasileira
A presidenciável afirmou que a sua proposta de candidatura segue como uma alternativa à polarização PT-PSDB, partidos que, em sua avaliação, se perderam 28/04/2018 às 10:45
A pré-candidata à Presidência da República pela Rede, Marina Silva, avaliou nesta sexta-feira que um “período sabático” de PT e PSDB seria bom para a sociedade brasileira, criando espaço para o surgimento de uma alternativa.
“Acho que fará muito bem à sociedade que eles (PT e PSDB) tenham um período sabático e que a gente possa ter uma outra alternativa, nós não ficamos com essa história de que é direita e esquerda”, afirmou Marina a jornalistas após participar de evento da central sindical União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo.
A presidenciável afirmou que a sua proposta de candidatura segue como uma alternativa à polarização PT-PSDB, partidos que, em sua avaliação, se perderam.
“Eles se perderam e já deram boas contribuições no passado —um com a política econômica, o outro com as políticas sociais—, mas se transformaram em projetos de poder pelo poder”, afirmou Marina.
A ex-senadora, que foi candidata também em 2010 e 2014, disse para a plateia de sindicalistas que irá “refundar a República”.
“Na República, os políticos não têm tanto poder. Na República, quem tem poder é a Constituição, o Código Civil, o Estatuto da Criança e do Adolescente, é a lei”, disse.
Com outros pré-candidatos já falando sobre e sinalizando possíveis alianças, Marina voltou a dizer que tem conversado com os mesmos partidos com quem dialogou em 2014, mas respeitando o fato de que eles tenham seus próprios candidatos.
A coligação presidencial daquele ano, além do PSB, que era o partido ao qual Marina estava filiada, teve também PHS, PRP, PPS, PPL, e PSL.
Dessas legendas, o PSB flerta com a possibilidade de lançar o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, e o PSL tem como pré-candidato o deputado federal Jair Bolsonaro (RJ).
Na pesquisa Datafolha divulgada na semana passada, a pré-candidata da Rede aparece em empate técnico na liderança com o pré-candidato do PSL, deputado Jair Bolsonaro (RJ), em cenários onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não aparece como candidato. A pesquisa coloca-a como vencedora contra Bolsonaro num eventual segundo turno.
Lula lidera todos os cenários em que aparece na pesquisa. O petista está preso desde o início do mês cumprindo pena de 12 anos e 1 mês de prisão no caso sobre o tríplex no Guarujá (SP) e deve ser impedido de disputar a eleição por conta da Lei da Ficha Limpa, que torna inelegíveis condenados por órgãos colegiados do Judiciário.
+ Cotidiano
-
AM fechou 2018 com 268 mil desempregados e rendiment...
-
Sem reforma da Previdência, Brasil entra em recessão...
-
Confrontos na fronteira com a Venezuela deixam 2 mor...
-
Soldados venezuelanos deixam um morto perto da front...
-
STF manda para Justiça gaúcha apuração sobre suspeit...
-
PGR manda investigação criminal sobre Flávio Bolsona...
-
Suframa define superintendentes adjuntos com três mi...
-
Ministro vai ao STF para suspender investigação sobr...
-
Agricultura prepara medida provisória que muda inspe...
Veja também
- PT, PSB e PSOL anunciam bloco de oposição na Câmara dos Deputados
- Prazo para justificar ausência no 2° turno termina nesta quinta (27)
- Presidente do PT diz que já foi solicitado alvará de soltura para Lula
- MP processa 92 candidatos do AM por derrame de santinhos nas eleições
- TSE arquiva ação de PT contra Bolsonaro e de Bolsonaro contra shows de Roger Waters
- TSE rejeita ação do PT para cassar Bolsonaro e Mourão
- Prazo para justificar ausência no primeiro turno termina nesta quinta
- Eleições: Gastos de Amazonino foram quase 3 vezes maiores que de Wilson