Em Manaus, grupos de mulheres promovem manifestação ‘Solidariedade e Justiça para Mari Ferrer’, em solidariedade à vítima de estupro e repúdio contra a Justiça de Santa Catarina que inocentou um homem acusado de estuprar a jovem Mari Ferrer, de 21 anos. O crime aconteceu em dezembro de 2018. O ato acontece no domingo, 8 de novembro, no Largo de São Sebastião, a partir das 15h.

A decisão arbitrária repercutiu nas redes sociais e indignou grupos feministas com o posicionamento arbitrário que inocentou André de Camargo Aranha com o argumento de “estupro culposo”, termo que não existe no Código de Direito Penal.

Não bastasse a violência sofrida pelo estupro, o advogado Cláudio Gastão de Rosa Filho humilhou e torturou a vítima durante a audiência e em nenhum momento o juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis advertiu Cláudio Gastão e ao final, declarou o réu inocente. Contra André de Camargo há imagem de vídeo, exame de DNA do sêmen comprovando o crime.

O resultado desse julgamento afeta todas as mulheres, que ao se sentirem abandonadas e incrédulas com a Justiça manifestam o medo de denunciar os crimes que sofrem. Elas questionam: Em quem confiar se o próprio Estado as oprime, subjuga e violenta?

Participam do ato, o Coletivo de Mulheres da Educação, Coletivo Juntas, Articulação de Mulheres do AM, 8M/Manaus, Movimento de Mulheres em Luta, Marcha Mundial das Mulheres, União da Juventude Socialista, Levante Popular da Juventude-AM, MAMA-Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia, Articulação de Mulheres Brasileiras-AMB, UBES-União Brasileira de Estudantes Secundaristas, UNE, UBM- União Brasileira de Mulheres, União Nacional LGBTQIA+, Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro, Amazonas Pela Democracia, GT Mulheres do SINTESAM e Centro de Defesa da Mulher.