Polícia consegue conter rebelião em cadeia pública de Manaus
Após uma hora e meia de negociações, detentas da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa se entregam e colocam fim na rebelião. A descoberta de que havia um celular em posse de uma das presas pode ter motivado a rebelião.

Internas provisórias da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, localizada no Centro de Manaus, iniciaram uma rebelião às 15h30 desta quinta-feira (2). A polícia civil e policiais militares da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) cercaram a área e juntamente com membros da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado (Sejus) negociaram o fim da rebelião, que durou 1h30. Não houve mortos ou feridos.
De acordo com policiais militares que estavam no local, detentas atearam fogo em um colchão e fizeram dois soldadores – que trabalhavam na instalação de uma grade desde no início da semana –, reféns. Elas os ameaçaram matar usando ‘estoques’.
A assessoria da Sejus não confirmou essas informações e disse que a revolta foi motivada para reivindicar melhores condições no prédio.
Drogas e celular
Às 14h30 um casal foi preso em flagrante na Avenida 7 de Setembro, por policiais militares da 1º Companhia Interativa Comunitária (Cicom). Pedriane Rafael dos Santos, 19, e um adolescente de 16 anos haviam acabado de jogar um pacote de entorpecentes na quadra da cadeia, e estavam se comunicando com as internas por meio de um celular.
A descoberta dos agentes penitenciários de que havia um celular dentro da ala feminina também pode ter sido um dos motivos para a rebelião.
Pedriane foi encaminhada para o 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e o adolescente para a Delegacia Especializada em Atos Infracionais (Deai).
**Com informações do jornalista Náferson Cruz
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