Prefeitura e Estado prometem reforçam fiscalização para coibir trabalho infantil durante Copa
Segundo dados do IBGE, Manaus tem cerca de 51.600 crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, na faixa etária de 5 a 17 anos 24/04/2014 às 22:34
Todas as áreas de grande concentração de pessoas durante os jogos e eventos da Copa do Mundo em Manaus, em junho deste ano, terão fiscalização reforçada para coibir a exploração do trabalho infantil. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (24), durante encontro com órgãos do Município e Estado, na Câmara Municipal de Manaus (CMM), para discutir o combate ao trabalho de crianças e adolescentes durante o mundial.
De acordo com o coordenador da Unidade Gestora da Copa (UGP-Copa), Miguel Capobiago, o Governo do Estado está alinhado com a Prefeitura de Manaus para a fiscalização e coibição da exploração e do trabalho infantil. “Neste trabalho a sociedade e a Segurança Pública são os grandes parceiros para o controle da exploração de crianças e adolescentes em nossa cidade. Assim poderemos garantir que a Copa do Mundo trará legados para o Estado”, afirmou.
A presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal, vereadora Therezinha Ruiz (DEM), coordenadora do encontro, destacou que o combate ao trabalho infantil é algo que precisa ser constantemente trabalhado, pois segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2012, Manaus tem cerca de 51.600 crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, na faixa etária de 5 a 17 anos. Em todo Amazonas esse número alcança 86 mil crianças.
De acordo com a vereadora professora Therezinha Ruiz, o encontro foi realizado para saber quais as ações que estão sendo colocadas em prática para erradicar o trabalho infantil no Estado e principalmente em Manaus, que concentra 60% dos casos identificados. “É um trabalho contínuo para evitar que crianças estejam envolvidas com trabalho infantil, um dos principais causas do abandono escolar”, disse a vereadora.
Therezinha Ruiz afirmou que, por meio da Comissão de Educação, vai solicitar que as Secretarias Municipal e de Estado da Educação redobrem a atenção para o problema. “Queremos pedir parceria no sentido de que não permitam mais que crianças deixem de ir à escola sem saber o real motivo. Muitas vezes são os próprios pais que colocam as crianças para trabalhar”, afirmou.
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