Rodoviários entrarão em greve se não receberem salários em dia
Sindicato dá prazo até terça-feira (6), às 15h, para que empresas de ônibus paguem o salário dos trabalhadores. Paralisação começa meia-noite

A paralisação de 70% da frota do transporte coletivo de Manaus será decidida até as 15h desta terça-feira (6). O prazo é o limite para que as nove empresas que atuam no sistema de transporte público depositem os salários dos funcionários. Caso as empresas não paguem os vencimentos, a população sofrerá com uma nova paralisação a partir das primeiras horas de quarta-feira. A informação foi confirmada na segunda, pelo presidente em exercício do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Manaus (STTRM), Josildo Oliveira.
Somente 30% da frota será mantida para respeitar o mínimo previsto na lei de greve de nº 7.783. A paralisação estava prevista para ser deflagrada terça-feira, mas como há o prazo legal para o depósito bancário, o sindicato decidiu esperar que as empresas se manifestassem. Até ontem, o STTRM recebeu a indicação de pagamento de apenas três das nove empresas que atuam no setor. Contudo, Josildo afirmou que não houve confirmação e a conversa ficou apenas no âmbito informal. Ele visitou algumas garagens durante o período da tarde em busca da confirmação do pagamento, sem sucesso.
Conforme Oliveira, o pagamento atrasou porque as empresas alegam que o subsídio de R$ 1.750 milhão que a Prefeitura de Manaus e o Governo do Estado prometeram repassar não ocorreu. O subsídio foi definido no início de julho para manter a redução da tarifa de R$ 2,90 para R$ 2,75. O município é responsável por R$ 750 mil e o Estado por R$ 1 milhão.
Leia a matéria completa na edição impressa do jornal A Crítica desta terça-feira (6)