Transferência de 'João Branco' para presídio federal depende de vaga disponível
A Polícia Federal do Amazonas está tomando as providências legais necessárias para a transferência do criminoso, apontado como um dos chefes da facção criminosa Família do Norte (FDN) 26/02/2016 às 14:44
Após a prisão de João Pinto Carioca, o "João Branco", nesta quinta-feira (25) em Roraima, autoridades ainda discutem qual será o destino do narcotraficante. A Polícia Federal do Amazonas adiantou que já está tomando as providências legais necessárias para a transferência do criminoso, apontado como um dos chefes da facção criminosa Família do Norte (FDN), e revelou que a Penitenciária Federal de Catanduvas, no estado do Paraná, é uma das possibilidades, mas apenas se houver vaga disponível.
A informação foi confirmada por Mauro Spósito, policial federal ex-superintendente do órgão no Amazonas, atualmente assessor especial da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM). Segundo ele, existia uma vaga livre para detenção em Catanduvas há cerca de 3 meses, quando a operação La Muralla foi deflagrada pela PF no Amazonas. Porém, por ter se passado este tempo, ainda não se sabe se o presídio continua apto a receber o detento.
No campo das ideias no qual as autoridades trabalham, esta é a medida mais provável de acontecer. Porém, há procedimentos legais que necessitam ser trabalhados, principalmente esta verificação de vaga. Caso não seja possível seguir com a transferência, outros planos também estão sendo discutidos, mas Spósito não informou ainda quais.
Prisão
João Branco foi preso pela Polícia Federal de Roraima na manhã desta quinta-feira tentando atravessar a fronteira da Venezuela com o Brasil. Ele foi preso junto com outras três pessoas, que estavam na sua companhia no momento da abordagem. Conforme informações repassadas pela Superintendência Regional da Polícia Federal em Roraima, João Branco e os comparsas foram abordadas em ação de rotina.
Ao verificarem os documentos de identidade dos abordados, emitidos pelo Amazonas, suspeitaram da autenticidade destes e solicitaram informações da Polícia Federal no Amazonas, que prontamente confirmou a falsidade de um dos documentos, dando ensejo à identificação.
Traficante mais procurado do AM
João Branco era o narcotraficante mais procurado do Amazonas, apontado como principal líder da facção criminosa Família do Norte (FDN), grupo já denunciado pelo Ministério Público Federal por tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Ele estava foragido da Polícia Federal do Amazonas na operação La Muralla, deflagrada em novembro de 2015 (mas seu paradeiro já era desconhecido desde 17 de março de 2014).
“Branco” também é procurado pela polícia por ser o mandante do assassinato do delegado de Polícia Civil Oscar Cardoso, morto com mais de 20 tiros em março de 2014. João teria mandado matar Oscar como resposta a uma ação de um grupo de policiais corruptos comandado por Oscar Cardoso.
João Branco conseguiu fugir do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), no Km 8 da rodovia BR-174, em Manaus, pulando o muro do presídio minutos antes da chegada de policiais civis que dariam cumprimento a um mandado de prisão preventiva contra ele, pela morte do delegado Oscar.
Atualmente, “João Branco” está com o rosto modificado por cirurgias plásticas. Ele também já havia sido incluído na lista de procurados da Interpol e era “caçado” em 188 países.
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