Vendas de motos no Brasil caem 9% no primeiro semestre em relação a 2016
Apesar da queda, setor mantém esperança de crescimento motivado pelo bom desempenho do mês de junho, superior ao do ano anterior

O setor de duas rodas ainda sente os impactos das crises que afetaram o ramo. Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), as vendas de motocicletas no primeiro semestre de 2017 totalizaram 427.198 unidades, 9% a menos em comparação com o mesmo período do ano passado.
Em junho, no entanto, a média diária de vendas foi de 3.416 motos, 2,5% superior à registrada no mesmo mês de 2016.
Mesmo com a queda de 8,8% na produção de motos com 423.750 unidades no primeiro semestre do ano - o que se deve ao desaquecimento econômico -, a direção da Abraciclo está esperançosa para o segundo semestre.
“Vários setores no reanimam. O scooter, por exemplo, vem ser uma solução em grandes e médias cidades, como alternativa ao trânsito caótico. Além da procura do consumidor por vendas financiadas e novos modelos de motos com cores novas", revela o presidente, Marcos Fermanian.
As exportações no setor apresentaram alta de 4,1% no acumulado do primeiro semestre, principalmente pelas vendas para a Argentina. De janeiro a junho foram embarcadas para o exterior 32.417 motocicletas, 1.283 a mais do que no primeiro semestre de 2016 com 31.134.