Posse vai ser dia 6, às 9h, por videoconferência, no canal do TJAM no YouTube
(Foto: Reprodução/Internet)
O governador Wilson Lima (PSC) escolheu nesta terça-feira a procuradora Vânia Maria Marques Marinho para o cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) para ocupar a vaga deixada pelo desembargador Djalma Martins, que se aposentou no dia 23 de fevereiro.
Além de Vânia Maria, faziam parte da lista tríplice definida pelo Plenário do TJ-AM, na manhã de ontem, os procuradores Luiz Alberto de Vasconcelos, que recebeu 9 votos, e Mirtil Fernandes do Vale, que teve 7 votos. A procuradora obteve 20 votos dos magistrados.
Também disputaram a vaga, na votação no TJ-AM, os promotores Paulo Stélio Guimarães e Mário Ypiranga Monteiro Neto que ficaram com 6 e 4 votos respectivamente. E Carlos José Alves de Araújo. Ele ganhou 7 votos. E no critério de desempate por idade perdeu o lugar na lista enviada ao governador para Mirtil.
O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargador Domingos Chalub, encaminhou a relação com os três nomes logo após a votação. À tarde, o governo estadual anunciou a escolha.
Também ontem, em votação secreta, os desembargadores escolheram por 17 votos a 2, o desembargador Wellington José de Araújo para ocupar a vaga do falecido presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), desembargador Aristóteles Thury.
Vaga no TRE
Thury morreu no dia 14 de fevereiro, por complicações da covid-19. O desembargador chegou a ser internado em um hospital particular da capital, mas com o agravamento do quadro foi transferido para São Paulo.
Atualmente, o vice-presidente do TRE-AM Jorge Lins exerce a presidência do Tribunal Eleitoral. Ambos foram eleitos em maio de 2020 para o 2020-2022.
O desembargador Elci Simões de Oliveira, que recebeu dois votos, parabenizou o colega e afirmou que aceita o resultado da eleição, sem nenhum prejuízo ao relacionamento, afirmando que a “democracia é o governo da maioria”.
O desembargador Welligton José agradeceu os votos dos desembargadores e se comprometeu a continuar o "trabalho bonito" desempenhado por Aristóteles Thury.
A desembargadora Graça Figueiredo desistiu de votar após enfrentar dificuldades técnicas para confirmar o seu voto. Como a votação é secreta, Graça não pôde declarar o voto abertamente.
Conforme o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), Domingos Chalub, apesar da Constituição de 1988, advogar a transparência de voto no Judiciário, a lei complementar eleitoral dá base à votação secreta nesta ocasião.