Candidatos demoram para chegar em escolas, mas a maioria se sente confiante
(Candidato demonstra confiança para realizar o exame. Foto: Junio Matos)
As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ocorrem nesta terça-feira (23) e quarta-feira (24). A equipe de reportagem do A CRÍTICA flagrou pouca movimentação em frente às escolas da capital que serão locais de prova nos momentos anteriores à abertura dos portões. O sentimento geral é de confiança.
Letícia Valente Vale, 17, prestará o Enem para direito e se sente muito esperançosa depois do estudo acumulado. “Aprendi muito estudando para on-line. Estudei muito durante esse ano”, disse.
A estudante não gostou do atraso na aplicação da prova no estado, mas o considerou justo em decorrência do cenário da pandemia em Manaus. “Deu tempo para estudar mais ainda, o que foi bom”, afirmou.
O Amazonas conta com 206.076 candidatos inscritos, 160.576 em Manaus e 45.500 nas cidades do interior, segundo levantamento do Ministério da Educação (MEC).
Alguns alunos estão fazendo a prova pela primeira vez e estão nervosos com a experiência. É o caso de Maria Aparecida, 15, que chegou por volta das 10h na Escola Estadual Maria da Luz Calderaro, situada na Zona Centro-Oeste da cidade. “Estou muito nervosa, mas minha expectativa é bastante alta”, disse.
A aplicação das provas foi adiada no estado por conta do colapso ocorrido em janeiro decorrente da segunda onda de Covid-19.
Rafael souza farias, 15, afirmou à equipe de reportagem que se sentiu prejudicado com o adiamento. “O fato diminuiu o foco e a autoestima dos alunos que se preparam para fazer a prova naquele momento”, relatou.
O Governo do Amazonas decretou ponto facultativo e feriado escolar nos dias de prova. A abertura dos portões foi marcada para às 10h30, nos dois dias de prova. O fechamento, para às 12h. O resultado final será divulgado no dia 29 de março.
Márcio Nunes Dutra, 19, não se candidatou à prova ao terminar o ensino médio porque não se sentiu preparado. O estudante dedicou quatro horas diárias e pretende cursar psicologia.
“Estudei à tarde e noite e usei muitos vídeos da internet. Cheguei às 9h30 em frente à escola, por causa do nervosismo. Quando cheguei e vi os portões fechados, por um momento pensei que tinha chegado atrasado”, contou, entre risos.