Instituição cultural do Amazonas expande atividades ao Ceará
Cia. amazonense ‘Arte Sem Fronteiras’ prepara o espetáculo “Dança e criação, espinha do corpo ancestral”, a ser transmitido no dia 6, às 19h, pelo Facebook

A Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras, renomada companhia de dança do Amazonas, ampliou horizontes e brevemente vai chegar em Maracanaú, no Ceará. O coreógrafo manauara Wilson Júnior ficará responsável por ministrar aulas de dança contemporânea, balé, jazz e populares (boi-bumbá, afro e carimbó).
Com isso, o coreógrafo prepara o espetáculo “Dança e criação, espinha do corpo ancestral”, com a toada “Dança dos Tuxauas”, do Boi Bumbá Caprichoso, que será realizado no dia 6 de novembro para marcar o início das atividades do “Arte Sem Fronteiras” no Ceará.
Devido a Covid-19, o espetáculo será transmitido no Facebook e pelo canal oficial no YouTube da Prefeitura de Maracanaú, às 19h (horário de Manaus).
Construção
Os bailarinos Jonathan Soares, Fábio Rocha e Francisco Sales serão responsáveis por executarem a coreografia durante o espetáculo. Além disso, há a participação de Laura Dourado na concepção artística e a produção do cearense Johnes Paz.
Segundo Wilson, o espetáculo terá três cenas, onde vai mostrar a construção ancestral humana, do homem pré-histórico ao homem contemporâneo.
O projeto é fruto de uma parceria com o Centro de Artes Regiana Melo, artista com quem o manauara vem desenvolvendo diversos espetáculos na cidade cearense. Para Wilson Júnior, é o momento de adquirir novos aprendizados e levar um pouco da ginga amazonense Brasil afora.
“Eu sempre tive o sonho de levar a arte da dança para outras cidades brasileiras. Já participei do Festival de Dança de Joinville, mas é a primeira vez que terei a oportunidade de fincar raízes em Fortaleza. Será uma experiência única e ao mesmo tempo desafiadora. Sou grato à Regiana Melo pela parceria, e tenho certeza que coisas boas virão pela frente”, diz ele.
As atividades irão funcionar nos finais de semana. Cada bailarino deve usar roupa preta, sapatilha (preta ou bege), máscara e álcool em gel pensando na prevenção ao novo coronavírus (Covid-19).
Sinopse da obra
A sinopse se refere a uma reflexão da ancestralidade, do comprometimento do corpo na ação, como um modo de conservação e renovação dos processos estéticos e artísticos que se registram nos limites e possibilidades da dança contemporânea. Entre os movimentos do corpo, há o tecido da carne, os músculos e os ossos: todas são partes que o sustentam e alimentam a dança. É por esse viés que as interpretações vão refletir a plasticidade do corpo e a capacidade de transmitir as nuances de sua dramaturgia.