Manaus recebe curso sobre a mais moderna técnica de combate ao cálculo renal
Popularmente conhecido como 'pedra nos rins', doença atinge até 12% dos brasileiros, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Ainda de acordo com esse levantamento, pelo menos 25% desses pacientes precisam fazer uma cirurgia

Maus hábitos alimentares, histórico familiar de doença, peso acima do ideal e diabetes são alguns dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento do cálculo renal, popularmente conhecido como “pedra nos rins”, doença que atinge até 12% dos brasileiros, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Ainda de acordo com esse levantamento, pelo menos 25% desses pacientes precisam fazer uma cirurgia.
Nesta semana, Manaus sediará, pela primeira vez, o encontro de dois dos mais renomados especialistas brasileiros na Cirurgia Renal Percutânea, procedimento mais moderno e eficaz para tratar o problema.
Durante o Curso Teórico e Prático em Cirurgia Renal Percutânea, que vai acontecer nesta sexta-feira e no sábado (7 e 8), o chefe do setor de endourologia e litíase urinária do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Eduardo Mazzucchi, e o chefe do Grupo de Litíase Urinária e Endourologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Alex Elton Meller, apresentarão à sociedade médica amazonense a mais moderna técnica de tratamento da doença.
O curso vai acontecer no Hospital Santa Júlia, referência em Transplantes e Doenças Renais no Norte do País. “Médicos urologistas de Manaus receberão essas informações de maneira teórica e prática. Eles passarão dois dias fazendo uma verdadeira imersão no aprimoramento e quem vai ganhar com isso serão os pacientes, que terão acesso a um tratamento menos invasivo e significativamente mais eficaz”, afirmou o diretor presidente do hospital, Edson Sarkis.
De acordo com o coordenador do serviço de urologia do Hospital Santa Júlia, Pedro Henrique Cabral, o procedimento é feito com o uso de uma anestesia geral e através de uma incisão de meio centímetro nas costas, os especialistas conseguem retirar todos os cálculos. “Todo o procedimento, inclusive o pós-cirúrgico, dói menos do que qualquer cirurgia convencional, dando mais conforto ao paciente”, explicou.
Na sexta-feira (7), os médicos que participarão do curso terão acesso às informações teóricas e cirurgia ao vivo, e, no sábado, 8, acompanharão cirurgias com a utilização da técnica. Esse procedimento já é realizado no Hospital Santa Júlia.
A DOENÇA
Os principais sintomas de cálculo renal são: vômitos, febre, dor para urinar, sangue na urina, e dor aguda, forte e intensa na região lombar, e na parte de baixo da barriga, virilhas e genitais.
Alguns alimentos podem desencadear o surgimento da doença, se consumidos de maneira exagerada. Dentre esses alimentos estão: azeitonas, enlatados, salgadinhos, queijos amarelos, carnes salgadas (como charque e carne seca), margarina ou manteiga com sal e requeijão.
*Com informações da assessoria