Marinho, o 'Tanque', não negou fogo ao inimigo e brilhou no Barezão 2017
Aos 37 anos, Marinho se reinventou e não negou fogo ao inimigo. Foram 10 gols com a camisa do Holanda na Série A do Amazonense
Dentre os significados para o termo artilheiro, tem um que diz: ‘indivíduo que sabe manejar peças de artilharia’. E convenhamos, como o atacante Marinho soube usar seu arsenal neste Barezão.
Com a camisa do Holanda, o “Tanque”, como é conhecido, destruiu as defesas adversárias e, de tiro em tiro, acertou por dez vezes as redes dos ‘inimigos’. Aos 37 anos, o jogador revela que se preparou como nunca para o Estadual deste, mas jamais imaginou ser artilheiro da competição.
“Artilheiro, não! Mas fazer um bom campeonato eu tinha ciência porque me preparei pra viver esse momento que vivi nesse ano de 2017, no Campeonato Amazonense. Foi uma semente que plantei desde do término da temporada de 2016”, disse Marinho.
Artilharia pesada
Somando a Série A e a Série B do Amazonense, Marinho marcou o total de 15 gols em 19 jogos na temporada. Uma das melhores marcas de sua carreira.
Entre as principais vítimas dos tiros do Tanque estão o São Raimundo e o Nacional, onde o atacante marcou quatro e três gols, respectivamente. Questionado qual o sabor de marcar sobre Tufão e Leão, o jogador confessou que os gostos são bem distintos.
Sem dó do Mundico (Foto: Evandro Seixas)
“No São Raimundo foi um pouco diferente. É um clube que tenho uma certa história, de muitas passagens, onde conquistei o Estadual de 2004 de forma invicta. Ali foi um gosto amargo, mas tive de ser profissional e tanto é que nem comemorei os gols que fiz sobre o São Raimundo, nenhum dos quatro. E contra o Nacional é totalmente diferente, existe a rivalidade da época de São Raimundo”, afirmou Marinho revelando um desapontamento.
“Único gosto amargo que ficou nesse campeonato foi não ter marcado gol em cima de uma equipe que foi o Fast”, disse.
O mais belo tiro
Mesmo rebaixado novamente à Série B, o Holanda teve ótima participação na elite do Barezão 2017. Marinho relembra de dois duelos marcantes nesse ano.
“Creio que a estreia do 2º turno contra o Princesa. A forma como a gente virou o jogo pra 4 a 2, quando estávamos perdendo por 2 a 1. Também teve o jogo contra o Rio Negro (3 a 1), esses foram os dois jogos que marcaram”, comentou o artilheiro revelando o seu gol favorito na temporada.
“Acho que o gol de cabeça contra o Nacional no primeiro turno, na derrota de 3 a 2, na Colina. Era um gol que representava a virada naquele momento. Nós, que vínhamos de uma derrota em Manacapuru em que nós jogamos sem cinco jogadores que se destacaram depois na competição”, concluiu Marinho, o Tanque.