'Quem é da terra veste a camisa': Operário demite 'estrangeiros' e aposta na prata da casa
Diretor de futebol do Operário revela ao CRAQUE a nova política do Sapão para engrenar no Amazonense: investir em jogadores da própria região; jogadores de fora não teriam compromisso com o time

Após quatro derrotas seguidas no Barezão, a diretoria do Operário já sabe a fórmula que buscará para tentar se redimir com a torcida: valorizar a prata da casa. Para isso, o time de Manacapuru deve divulgar hoje uma lista de seis demitidos. Cinco são de outros estados.
Segundo o diretor de futebol Felipe Santos, os jogadores da região criam maior identificação com o clube de Manacapuru e o resultado aparece dentro de campo.
“Quem é da terra joga por amor à camisa”, diz ele. “Nos dos primeiros jogos, nós jogamos com oito jogadores daqui”, acrescenta Felipe, em referência aos jogos contra Princesa do Solimões (2 a 2) e Nacional (derrota por 3 a 2), em que o time surpreendeu e disposição dos seus jogadores em campo.
“Nos outros três, colocamos os reforços que chegaram de fora e começamos a jogar feio e perder”, lamentou Felipe, que tem apenas 20 anos, mas fala com firmeza de diretor. “É a dança das cadeiras. Quem não dançar conforme a música, sai”, diz o diretor.