Trezentas toneladas de madeira e uma de carvão ilegais são apreendidas em Manaus
A madeira ilegal apreendida está avaliada em R$ 2 milhões, segundo a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRCOR) da Polícia Federal 29/01/2018 às 17:33 - Atualizado em 29/01/2018 às 17:34
A Polícia Federal instaurou inquérito policial para investigar a origem de aproximadamente 300 toneladas de madeira ilegal apreendidos na manhã desta segunda-feira (30). O material, avaliado em R$ 2 milhões, estava vindo do município de Novo Aripuanã (a 229 quilômetros de Manaus), Sul do Amazonas, para Manaus.
De acordo com o titular da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRCOR), delegado federal Flávio Albergaria, a Polícia Federal quer saber de onde foram extraídas as madeira, quem são os verdadeiros donos do produto, assim como o real destino que teria o material.
Além da madeira foram apreendidos dois quelônios e aproximadamente duas toneladas de carvão vegetal que estavam sem documento. O dono da embarcação e responsável pelo transporte foi preso em flagrante e autuado pelos crimes previstos na Lei de Crimes Ambientais e também no de receptação qualificada, por transportar produtos de origem ilícita.
De acordo com o delegado, a apreensão aconteceu no rio Solimões, nas proximidades de Manaus por policiais que faziam patrulhamento de rotina no rio. “Eles avistaram a embarcação e durante a revista verificaram que a carga estava sendo transportada ilegalmente”, explicou Albergaria.
Conforme Albergaria, vários tipos de madeira estão sendo submetidos à análise técnico-científica para detalhar e identificar os tipos de madeira. A princípio existem indícios que no carregamento há madeiras que não correspondem ao que está presente no Documento de Origem Florestal (DOF).
A madeira apreendida já está beneficiada em pranchões. Foram embarcadas em novo Aripuanã e estavam sendo transportados em uma balsa da empresa Comandante WA II. Já o carvão estava sendo transportado sem qualquer documento, depois um responsável pela carga chegou com a documentação, isso é uma irregularidade.
Albergaria informou que as ações da Polícia Federal de repressão aos crimes ambientais é um viés da gestão atual da Superintendência da Polícia Federal do Amazonas.
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