É aprovado o registro de candidatura de Romeiro Mendonça
Este ano, o ex-prefeito recorreu da decisão e juntou ao processo recurso de revisão onde apresentava auditoria que comprovava que a usina havia sido construída e funcionava durante os anos de 2002 a 2004

Com registro de candidatura aceito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), na segunda-feira, o ex-prefeito e candidato a prefeito de Presidente Figueiredo (a 107 km de Manaus), Romeiro Mendonça (PSD), afirmou ontem que uma “confusão” da auditoria do Ministério do Meio Ambiente causou o imbróglio que se arrastou nos últimos quatro anos e o enquadrava na Lei de Ficha Limpa, impedindo o registro de candidatura dele nas eleições deste ano.
“Tudo isso veio de um convênio com o Ministério do Meio Ambiente feito em 2002 para a construção de uma usina de compostagem. Mas só a usina sozinha não dá certo, e por isso a prefeitura fez um aterro sanitário.
"Depois que eu saí da prefeitura em 2004 eles foram lá, fizeram auditoria, e confundiram o aterro sanitário com a usina e acharam que nada tinha sido feito”, explicou Romeiro.
Naquele ano, os ministros do TCU condenaram Romeiro a pagar débito de R$ 460 mil e multa de R$ 50 mil, por supostas irregularidades no convênio nº 34/2002, feito com o Ministério do Meio Ambiente.
Este ano, o ex-prefeito recorreu da decisão e juntou ao processo recurso de revisão onde apresentava auditoria que comprovava que a usina havia sido construída e funcionava durante os anos de 2002 a 2004.
Em setembro passado, os ministros do TCU aceitaram o recurso e aprovaram as contas de Romeiro. “Lamento que a usina esteja desativada, hoje. Mostramos aos ministros fotos de que tudo funcionava corretamente após a construção”, afirmou.
À decisão do TRE-AM, que aprovou o registro, cabe recurso. Mas o procurador Edmilson Barreiros disse na quinta-feira que não irá recorrer.