Em Manaus, cesta básica cai 1,8% mas continua sendo a 3ª mais cara do País
Segundo dados fornecidos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o salário mínimo necessário para suprir as necessidades de um trabalhador e sua família deveria ser R$ 2.750

Em comparação ao mês de junho deste ano, Manaus teve a sua cesta básica reduzida em 1,82%, custando agora R$ 310,52. Os dados foram fornecidos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o qual também aponta que no mês de junho a cesta custava R$ 316,29.
Apesar da diminuição no valor, a capital está em terceiro lugar no ranking das cestas básicas mais caras do País. A pesquisa, que é realizada em 18 cidades brasileiras, leva em consideração 12 produtos essenciais para a alimentação.
Segundo o DIEESE, as retrações mais significativas, em julho, foram registradas em Brasília (-8,86%), Florianópolis (-7,61%), Porto Alegre (-7,06%) e Goiânia (-7,00%). As menores variações ocorreram em Salvador (-0,18), Vitória (-1,55%) e Manaus (-1,82%).
Produtos
O tomate foi o produto que mostrou maior redução entre os meses de junho e julho, seguido da farinha, carne, café, pão, óleo e feijão. O arroz foi o produto que apresentou a maior alta, após ele vem a banana, o leite e a manteiga. O açúcar foi o único produto que não teve seu preço alterado.
Salário mínimo necessário
O salário mínimo fixado pelo governo federal é de R$ 678. Porém, o custo de uma cesta básica para o sustento de uma família de quatro pessoas (que tem como base dois adultos e duas crianças) foi calculado em R$ 931,56 durante o mês de julho.
O DIEESE leva em consideração o maior custo de itens básicos – que em dezembro foi verificado em São Paulo – e o preceito que estabelece que o menor salário pago deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Para atender a essas necessidades, o menor salário pago deveria ser de R$2.750, aproximadamente 4 vezes mais que o salário mínimo atual.
Leia mais na versão impressa do Jornal A Crítica desta quarta-feira (7)