Estudantes do AM pedem ajuda financeira para participar de Olimpíada de Robótica
Classificados em 1º lugar na fase estadual da competição, a dupla Felipe e Miguel não tem patrocínio e pode ficar de fora da etapa nacional, em Recife 07/10/2016 às 14:57 - Atualizado em 07/10/2016 às 15:00
A poucos dias do início da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), os estudantes amazonenses Felipe Fontenele, 17, e Miguel Gutierres, 18, correm contra o tempo. Mesmo tendo sido classificados em 1º lugar na fase estadual da competição, no Amazonas, os dois não conseguiram patrocínio e podem ficar de fora da etapa nacional por falta de dinheiro para pagar passagem aérea e hospedagem em Recife (PE), onde acontece a final a partir deste domingo (9) até quarta-feira, 12 de outubro.
Alunos do 3º ano da Fundação Matias Machline, escola particular da capital, a dupla iniciou uma campanha na internet para arrecadar fundos a fim de bancar a viagem. “Fomos medalha de ouro aqui em Manaus, no último dia 24 de setembro, e ganhamos vaga para participar da etapa nacional. Vamos representar o Amazonas nessa competição. Porém não podemos arcar com os custos da viagem, e por isso estamos atrás de patrocinadores, alguém que possa nos ajudar com algum apoio”, disse Miguel ao Portal A Crítica.
Com um projeto de um robô capaz de percorrer determinado circuito de forma autônoma, sem uso de controle remoto, e “resgatar vítimas” em uma sala, os dois alunos podem sair vencedores da Olimpíada Brasileira e representar o País na etapa internacional, o RoboCupJr, que vai ser realizado em 2017 no Japão com estudantes do mundo inteiro. “A gente já começou uma campanha no Facebook e no site Vakinha Online. Já arrecadamos mais de R$ 1,7 mil e a nossa meta é R$ 4 mil”, explicou Felipe Fontenele.
O preço médio de uma passagem aérea individual de ida e volta para a cidade de Recife, no período de 9 a 12 de outubro, quando acontece a Olimpíada, fica em torno de R$ 1,2 mil até R$ 2 mil. Além disso, os dois jovens precisam custear com hospedagem e alimentação. “Vamos procurar os preços mais em conta. A hospedagem seria num local barato e próximo ao evento. Um quarto para duas pessoas durante quatro dias. E alimentação seria por nossa conta”, disse Felipe.
Em um vídeo postado ontem no site YouTube, com link na página do Vakinha, os dois jovens explicam como funciona a campanha. “Viemos pedir a todos que nos ajude. Já vencemos diversas barreiras e em todos os casos lutados arduamente para vencer. Mesmo faltando poucos dias para competição, não vamos desistir. É com a ajuda de vocês que vamos conseguir vencer esse obstáculo”, pediu Felipe.
Para ajudar, doadores podem repassar qualquer quantia em dinheiro por meio de cartão de crédito ou boleto bancário no site de financiamento coletivo Vakinha. “Buscamos diversos patrocinadores entre companhias aéreas e empresas do Distrito Industrial, mas não recebemos retorno algum. Estamos desolados. Desde o ano passado estamos trabalhando no nosso robô, dias e noites, pois temos o sonho de ganhar a etapa nacional”, disseram os dois jovens na página do Vakinha.
Esta é a segunda vez que eles competem na Olimpíada Brasileira de Robótica. Ano passado, na edição de 2015, os dois conseguiram a medalha de prata na fase estadual, no Amazonas, e ficaram na 11ª posição na etapa nacional, a melhor colocação já alcançada pelo Estado. “Ficamos em 11º lugar entre 50 equipes de todo o Brasil. Ficamos muito motivados e melhoramos o nosso robô. Estudamos estratégias de equipes do Brasil e até internacionais. O nosso robô virou a nossa vida”, disse Miguel.
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