Abaré Sup and Food inaugura hostel flutuante na bacia do Tarumã-Açu
Ainda na fase “soft opening”, ou seja, está em funcionamento, mas com alguns ajustes a fazer , a nova opção de hospedagem está localizada em Manaus, às margens do Rio Negro
Os flutuantes são praticamente a praia do amazonense. E acordar com uma vista para o rio e o nascer do sol amazônico não é nada mal, certo? O Abaré inaugurou este mês um hostel ao lado do seu restaurante flutuante, uma opção para o amazonense pernoitar e o turista se hospedar.
Ainda na fase “soft opening”, ou seja, está em funcionamento, mas com alguns ajustes a fazer , a nova opção de hospedagem está localizada em Manaus, às margens do Rio Negro, na bacia do Tarumã-Açú. O acesso é feito pelo bairro Ponta Negra, em uma ramal da avenida do Turismo.
Para, de fato, chegar ao flutuante, é necessário pegar uma voadeira. A viagem no barquinho não dura nem cinco minutos e custa R$ 3 por pessoa.“Muita gente queria passar a noite aqui, até porque muitas vezes fazemos festas noturnas, então veio a ideia do hostel. É bem diferente quando a noite chega, o clima é outro, é bem silencioso, totalmente o oposto da capital”, fala o proprietário Diogo de Vasconcelos.“O bom é que fica perto da cidade, diferente dos hotéis de selva que deixam a pessoa isolada”,completa.
O Abaré Floanting Hostel é uma instalação flutuante, concebido em uma balsa, com o chão feito com uma laje de concreto, o que dá mais estabilidade ao local. “Isso deu mais solidez, ajuda a isolar o calor e o barulho, o que dá uma sensação de mais conforto, mas ele balança um pouco sim”, avisa Diogo. “Também fizemos tudo dentro das normas náuticas”, completa.
Acomodações
Quem se hospeda por lá, tem uma vista panorâmica bem amazônica. Ao abrir as janelas dos quartos, o hóspede visualiza o rio, a floresta ao redor e, conforme o horário, o nascer ou pôr do sol. Por dentro, há opções de quartos privativos ou coletivos. O halbergue possui cinco suítes, cada uma com um beliche de cama de casal e capacidade máxima para até quatro pessoas .
Cada um dos três quartos coletivos, com opções entre feminino e misto, e sem banheiro privativo, possui 12 camas. Cada dormitório tem armário, tomada e um ponto de luz individual – com detalhe para uma cortina para dar mais privacidade. “O diferencial é o tamanho das camas. Todas têm um metro de largura e dois e dez metros de comprimento, é extra large e bem confortável”, diz o empresário. Todos os quartos são climatizados.
O hostel conta ainda com uma varanda, banheiros e uma cozinha compartilhada. A área de convivência é o próprio restaurante Abaré. É no local também que é servido o café da manhã, incluso nos pacotes. Os valores da diária são a partir de R$60. As suítes individuais só são disponibilizadas a partir de duas noites de hospedagem. O valor é R$300 por casal e, a cada hóspede a mais, é cobrado R$50.
Morar
Nascido no Rio de Janeiro, Diego entende quando o assunto é flutuante. Há dois anos ele, a esposa, os filhos e o cachorro Ozzy moram em uma casa sobre o rio ao lado do Abaré.”Com esta vista amazônica, é apaixonante. As pessoas que vem de fora ficam encantadas de ver essa possibilidade de levar a vida em cima da água”, diz ele.