Jornal A Crítica comemora 69 anos de mãos dadas com o povo
O jornal impresso de todos os dias passará por uma transformação nos próximos meses para estrear uma “cara nova” em 2019. Saiba mais:
Com quase 70 anos de história, inaugurado, em 1949, o jornal A CRÍTICA de Umberto Calderaro Filho anuncia hoje, no seu aniversário de 69 anos, o Projeto Inovação na Rede Calderaro de Comunicação (RCC), uma série de mudanças que vão tornar os veículos da rede ainda mais dinâmicos, mantendo alta qualidade na informação, independência e com os olhos voltados para o futuro.
O jornal A CRÍTICA de todos os dias passará por uma transformação nos próximos meses para estrear uma “cara nova” em 2019. Segundo a presidente da RCC, Cristina Calderaro Corrêa, a mídia impressa passará por uma mudança editorial e gráfica, juntamente com as mídias digitais, a TV, a rádio, o portal e as outras mídias que o grupo lidera, dando ênfase naquilo que o leitor almeja.
“Foram feitas pesquisas para saber o que o nosso leitor queria. Por isso serão feitos investimentos para o futuro. A nossa comemoração deste ano é voltada para o nosso Estado e nosso leitor. Serão 70 anos com cara de 25. Vamos trabalhar todo o grupo”, revela.
Cristina destaca que esta será a terceira mudança que ela acompanha e, diante das transformações atuais no modelo de jornalismo, o grupo busca meios de inovar e se reinventar.
“Nós competimos direto com a mídia televisa e digital. Mas o jornal continua, pois é ali que fica impressa a notícia verdadeira. Hoje lidamos com os fakes news, entretanto, o jornal tem peso, ele forma opinião. Temos um cuidado muito grande com o que vamos entregar ao leitor. Nós acreditamos que o leitor vai receber com muita positividade a novidade que o grupo trará”, diz.
O jornalismo impresso enfrenta dificuldades, mas resiste com diferenciais importantes como a credibilidade, a seriedade e a responsabilidade com a notícia e com o leitor. “Somos cautelosos em tudo, na apuração, em checar a informação e na responsabilidade com todos que vão ler o nosso jornal. Isso é fundamental. Um dos nossos legados é a coragem de continuar no ramo de jornalismo e essa ânsia de investir com seriedade aqui no nosso Estado. É isso que eu passo para os meus filhos; o que eu recebi do meu pai”.
Canal essencial
O diretor jurídico da RCC, advogado e membro do Instituto dos Advogados Brasileiros e da Academia de Ciências e Letras Jurídicas do Amazonas, Júlio Antonio Lopes, enfatiza que o jornalismo profissional é importante para a democracia, e que profissionais de jornalismo bem preparados e meios de comunicação fortes e responsáveis são absolutamente necessários para a promoção do bem comum.
“As redes sociais, por um lado, são muito positivas, no sentido de franquear a palavra a todos; por outro lado, acabam por tornar-se um campo fértil para a difusão de inverdades (as fake news). Há necessidade crescente de vigiar com eficiência o poder, a Lava Jato é um belo exemplo dessa cobertura; e o jornal é canal ainda correto e sério para discussões qualificadas”, diz.
Blog
Dissica Calderaro Vice - presidente da RCC
“O Grupo RCC é afinado, baseado numa história de comunicação com visão sistêmica do futuro que se traz desde o nosso fundador. Desde a sua fundação, esse jornal já trouxe uma razão social no plural. Ele já sabia que não seria só um jornal . E ele era um pessoa muito antenada. Era consciente que não tinha uma empresa de jornal, e tratava isso como veículo de comunicação. Então, atenção onde a comunicação esteve e onde a comunicação estiver foi um ensinamento de Umberto Calderaro e ele pediu que sempre estivéssemos olhando para todas essas tendências e que cumpríssemos o papel enquanto veículo de comunicação. Onde houver um processo de comunicação, haverá um jornalista de A CRÍTICA e uma empresa do grupo Calderaro prontos para informar. No passado foi jornal, em seguida veio a televisão, o rádio, o portal, empresas de rede sociais, movimentos culturais, a mídia exterior, site de compras coletivas. Onde houver informação, o grupo deve estar dentro e deve ser vanguardista nesse caminho. Estamos cheios de vontade, adequando todos os nossos produtos com novas tendências digitais e de programação”.
Cronologia
1949 - Umberto Calderaro Filho fundou o jornal A CRÍTICA, que funcionou inicialmente em um prelo da Arquidiocese de Manaus. Poucas décadas depois, na antiga sede na Lobo D’Almada, já era ponto de encontro de autoridades como a senadora Eunice Michilles.
1995 - A partida de Umberto Calderaro foi um grande golpe para o jornal A CRÍTICA, e um enorme desafio para a família, que sob o comando de Ritta de Araújo Calderaro, consolidou o legado de Umberto, tornando a RCC em um dos maiores grupos de comunicação do Norte.
2016 - Desde junho de 2016, a Rede Calderaro de Comunicação vem sendo presidida por Tereza Cristina Calderaro Corrêa, com o desafio de preparar o grupo empresarial para os novos tempos no mercado de comunicação.
Voz de Manaus
Como o senhor avalia a relevância do jornal A CRÍTICA nessas quase sete décadas?
Antonio Silva, presidente da FIEAM
“Completar 69 anos noticiando e levando os fatos para o Amazonas é um papel preponderante que o jornal exerce defendendo os interesses da população”
Flávio Pascarelli, presidente do TJAM
“O jornal A CRÍTICA merece todos os agradecimentos da sociedade pois, com a informação e a seriedade do trabalho, tem ajudado a construir um País melhor”.
Wilson Périco, presidente do CIEAM
“A CRÍTICA é referência na história da comunicação do nosso Estado. Um dos mais concorridos e prestigiados e que merece todo o nosso respeito”.
Sócrates Bomfim, vice-presidente do sineja
“É extremamente importante. Um dos mais antigos com influência bastante avançada em todas as áreas, não só o jornal, mas a TV e a rádio”.
Rafael Barbosa, defensor Geral do Estado
“A CRÍTICA participa ativamente da vida política, social e jurídica do Estado. É uma peça fundamental para que o amazonense seja bem informado”.
Júlio Lopes, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros
“A busca pela verdade dos fatos, a promoção da pluralidade de versões, a adoção de normas éticas na veiculação das notícias e a fidelidade às fontes”.