As famílias receberão o auxílio de R$ 600 por seis meses, podendo ser estendido caso a família não encontre moradia regular. Ação social deve continuar durante todo o dia
(Foto: Euzivaldo Queiroz)
Até o final da manhã desta terça-feira (3), mais de 100 famílias que ocupavam a invasão Monte Horebe, na Zona Norte de Manaus, assinaram o Termo de Acordo Individual Voluntário junto à Defensoria Pública do Amazonas (DPE), no VI Colégio Militar da Polícia Militar.
O procedimento visa gara uintir moradia às pessoas que ocupavam a invasão, alvo de reintegração de posse realizada ontem (2), por meio de ação conjunta entre os órgãos do governo do Estado.
Famílias fazem fila para assinatura de acordo. Foto: Euzivaldo Queiroz.
Elas receberão auxílio-moradia de R$ 600 por seis meses. Segundo informações da Secretaria de Estado de Habitação (Suhab), apenas os moradores que tenham opção de moradia, como o Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamin), poderão receber o benefício. A concessão do benefício pode ser estendida caso a família não encontre moradia regular. Das 81 famílias atendidas nessa segunda-feira, 70 assinaram acordo.
"Ontem encontramos maior resistência da população, mas hoje muitos já perceberam que se trata de uma ação social, inclusive para que possam requisitar outros direitos", afirmou o representante do Núcleo de Interesses Coletivos da DPE, Rafael Barbosa.
O defensor esclareceu que o apoio à intervenção está respaldada pela defesa da moradia digna e do cumprimento da políticas de urbanização e regularizado fundiária.
"No começo achei ruim, mas o esse auxílio é uma coisa boa. Ficamos assustados e tristes, chorei muito ontem e não dormi, mas se o governador deu uma ajuda é uma coisa boa", opinou Waldeiza Marreiros de Jesus, 46. Desempregada e sem condições de pagar o aluguel de um apartamento no conjunto Viver Melhor, ela se mudou para o Monte Horebe com os três filhos há cinco meses.