Marina do Davi não tem projeto de revitalização pronto
Porto que serve de embarque e desembarque de turistas é vizinho da Ponta Negra, local que vai concentrar grande público durante a Copa de 2014

Mesmo com a Ponta Negra sediando o Fan Fest, ponto de encontro e celebração de torcidas durante a Copa do Mundo exigido pela Fifa, a revitalização da Marina do Davi, local de embarque e desembarque de turistas, localizada a aproximadamente dois quilômetros dali, não tem projeto de revitalização pronto e a licitação deverá ser aberta somente no início de 2014, a seis meses do início dos jogos da Copa em Manaus.
De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), a reestruturação da Marina do Davi, localizada no bairro Tarumã, Zona Oeste, é parte do projeto “Nova Manaós”, estimado em US$ 200 milhões, e que terá investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). De acordo com o órgão municipal, o projeto ainda está em fase de aprovação.
Em visita à Câmara Municipal de Manaus (CMM) no último dia 22, o secretário da Seminf e vice-prefeito de Manaus, Hissa Abrahão, divulgou que a reestruturação da Marina do Davi contemplaria, inclusive, a construção de uma alternativa viária para a região da Ponta Negra, a fim de desafogar o trânsito no local que costuma ficar engarrafado em dias de feriado e aos finais de semana, sem a realização de grandes eventos.
A nova rota anunciada pelo secretário sairia do condomínio Ilhas Gregas, próximo à orla do Rio Negro, indo até o condomínio Alphaville, na avenida do Turismo, sem a necessidade de passar pela avenida Coronel Teixeira.
De acordo com a Seminf, no momento, a prioridade são as obras da Copa que envolvem a estruturação do Bus Rapid System (BRS), modelo atualizado do sistema Expresso; a reestruturação do quadrilátero da Copa, que abrange obras concentradas nas avenidas Torquato Tapajós, Djalma Batista, Constantino Nery e Pedro Teixeira, principalmente as de asfaltamento; e a requalificação do Centro da cidade.
A revitalização da Marina do Davi será executada, a princípio, com mão-de-obra e investimentos da Seminf, que poderá ter o valor ressarcido pelo BID ou ser utilizado como contrapartida da Prefeitura, segundo informações da secretaria.