Raimundo José Ribeiro Bonfim tentou cumprir ordem judicial, mas foi agredido fisicamente
(Homem agride oficial de justiça dentro de veículo. Foto: Reprodução)
Um oficial de Justiça identificado como Raimundo José Ribeiro Bonfim foi agredido, no final da tarde do dia 17 de julho, no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus, durante o exercício de sua função.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Estado do Amazonas (Sintjam), o oficial de Justiça cumpria mandado de busca e apreensão acompanhado de um funcionário do banco autor da ação para confiscar um carro. Por determinação legal, o servidor do Poder Judiciário deveria apreender o veículo de Edna Viana da Silva e entregá-lo ao funcionário do banco que levaria o bem para a instituição bancária.
No exercício da atribuição pública, o oficial de Justiça tentou cumprir a ordem judicial, mas foi impedido pela filha da proprietária, Marley Viana da Silva, que dirigia o veículo. Além de desrespeitar a determinação de entregar o carro, a mulher ligou para um homem que foi até o local, se apresentou como advogado Richard e agrediu com socos tanto o funcionário do banco quanto o Oficial de Justiça como mostra a gravação feita por populares.
O casal evadiu-se do local levando o patrimônio. A agressão foi registrada no 6° Distrito Integrado de Polícia (DIP) e o Oficial de Justiça se submeteu a exame de corpo de delito.
Na próxima segunda-feira (20 de julho), o advogado do Sintjam entrará com representação junto à Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Amazonas (OAB-AM), contra Richard Regimar pelo comportamento agressivo e criminoso contra um servidor público no exercício de sua função, que é amparada por lei.
O Sintjam lamenta que o servidor do Tribunal de Justiça do Amazonas, juntamente com o funcionário do banco tenham sido covardemente agredidos e impedidos de exercer o seu papel. A entidade representativa da categoria irá pedir a punição rigorosa do agressor.
O Sintjam destacou ainda que opor-se ao oficial de Justiça, no exercício da função, significa contrariar a própria Justiça. Por fim, a entidade destaca que quem não cumpre a lei, provoca o caos social, que rotineiramente leva a barbárie e violência contra inocentes.