Primeiro dia de greve tem adesão de 60% das agências bancárias em Manaus
Todas as agências da Caixa Econômica Federal, localizadas na capital estão com os serviços paralisados

Mais da metade das agências bancárias de Manaus aderiu ao movimento nacional de greve iniciado nesta quinta-feira (19). Todas as agências da Caixa Econômica Federal, localizadas na capital estão com os serviços paralisados. A informação é do presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Amazonas (Seeb-AM), Nindberg Barbosa. A categoria está em greve por tempo indeterminado.
“Infelizmente não há uma sinalização de reunião com os patrões sobre uma nova proposta. A tendência é que o movimento aumente e que os colegas das agências bancárias de vários bairros espalhados pela cidade possam aderir ao movimento já nesta sexta-feira”, destacou.
Todas as agências do banco Itaú localizadas no centro da cidade estão com os serviços paralisados, assim como as do banco Santander, banco Safra e HSBC. Três agências do banco Bradesco também localizadas no centro estão fechadas.
Um número de 70% das agências do Banco do Brasil e 80% do Banco da Amazônia aderiram ao movimento de greve. Apenas os caixas de auto atendimento estão disponíveis para atender a população. “As pessoas devem procurar outros meios como caixas eletrônicos, correspondente bancário, loterias, serviços que pode ser feitos pela internet e etc.”, finalizou.
Reivindicações
Entre os itens reivindicados pelos bancários estão reajuste salarial de 11,93% - o que corresponde à inflação + 5% de aumento real; piso salarial de R$ 2.860,21 de acordo com o Dieese; auxílio alimentação; cesta básica e auxilio creche/babá no valor de um salário; e plano de saúde aos aposentados.
A classe também exige auxílio educação com o pagamento de graduação e pós graduação a todos os funcionários; fim das demissões, terceirização e contratação de mais funcionários; Plano de cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; melhor relacionamento no trabalho, fim do assédio moral e metas abusivas e melhor participação nos lucros.