Reajuste de 15% para educadores é defendido na ALE-AM
O Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação estaria solicitando alteração no percentual de reajuste, inclusive lembrando de reajustes recentes concedidos pelo Governo do Estado, como dos policiais militares e bombeiros, que chegou a 17%, sendo 11,3% de aumento, mais a inflação do período, totalizando 17%, e com previsão, nos próximos anos, escalonados, que no final chegam a 22,6%

O reajuste de 15% nos vencimentos do professore e educadores do Amazonas foi defendido nesta quinta-feira (29), na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM). O deputado José Ricardo (PT), disse que recebeu documento do Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação, pedido apoio sobre a questão.
O petista disse que apresentou emenda ao projeto do governo que especifica o reajuste dos educadores (professores, educadores e trabalhadores da educação) em 6%, que tramita na Casa.
O movimento de educadores, segundo José Ricardo, pede alteração no percentual de reajuste, inclusive lembrando de reajustes recentes concedidos pelo Governo do Estado, como dos policiais militares e bombeiros, que chegou a 17%, sendo 11,3% de aumento, mais a inflação do período, totalizando 17%, e com previsão, nos próximos anos, escalonados, que no final chegam a 22,6%.
No caso da Polícia Civil, num processo de atualização de salários, com aumento gradativo de 19,2%, chega a 25%, no caso dos profissionais que se especializaram. Segundo José Ricardo, os trabalhadores da Educação questionam a diferenciação, já que as atividades, tanto dos policiais quanto dos professores, são importantes na vida dos cidadãos.
O deputado justifica o percentual de 15% não só porque outras categorias tiveram reajuste mais elevados do que os 6% apresentado pelo governo para a área da Educação, porque o orçamento do Estado também comporta o reajuste.
Na área da Educação, do ano passado para este ano, o mínimoi será de 15,5% de aumento; o orçamento geral do Estado é de 17%, e tem perspectiva que a economia deva continuar no mesmo rito e essa previsão orçamentária deve ser ultrapassada este ano. Portanto, não inviabiliza as finanças. O Estado tem capacidade de endividamento, pois pensa todo dia em financiamentos, fazendo obras em que a população nem é consultada.
Hospital João Lúcio
O deputado também falou sobre a situação crítica encontrada em visita no Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio. Segundo ele, é um quadro que se repete na maioria dos hospitais do Estado, onde faltam médicos, cumprimento de horário, gestão adequada e é visível o abandono na estrutura física e pessoal de apoio, limpeza e lavanderia.
Relatório nesse sentido está sendo elaborado para ser encaminhado à Secretaria de Estado da Saúde (Susam).