Vigilantes descartam oferta e optam por greve no Amazonas
O impasse entre patrões e empregados é sobre o pagamento do adicional de 30% por periculosidade, estabelecido na lei federal 12.740/2012

O Sindicato dos Vigilantes do Amazonas (Sindevam) recusou a proposta das empresas da categoria e manteve a greve programada para esta quarta-feira (13). Na última sexta-feira (8), os empresários, por meio do sindicato patronal (Sindesp), formalizaram uma proposta para tentar impedir a paralisação.
O impasse entre patrões e empregados é sobre o pagamento do adicional de 30% por periculosidade, estabelecido na lei federal 12.740/2012. As empresas alegam que a lei não foi regulamentada, enquanto os trabalhadores protestam pelo cumprimento da mesma.
O Sindesp sugeriu que o valor fosse incluído na convenção coletiva, em 1º de abril, mas o Sindevam não aceitou. Caso a greve se concretize, algumas agências bancárias do Centro de Manaus correm o risco de não funcionar na quarta-feira de cinzas.
“Estamos negociando o cumprimento da lei. A proposta que as empresas apresentaram é algo para encher linguiça. Eles precisam ter mais respeito”, disparou o presidente do Sindevam, Valderli Bernardo.
As empresas dizem ter chegado ao limite.
“Infelizmente os esforços se esgotaram. Se eles querem greve, que façam. Vamos agir para evitar transtornos aos nossos clientes”, rebateu o presidente do Sindesp, Orlando Guerreiro.