Caprichoso traz encantarias e religiosidade para a segunda noite do Festival
Bumbá é o primeiro a se apresentar no Bumbódromo neste sábado, com o subtema 'No Braseiro da Fé, Esperança é Minha Luz'

Responsável por encerrar a primeira noite do Festival, o Caprichoso vai ter a missão de abrir as apresentações na noite deste sábado (29), no Bumbódromo de Parintins. A segunda noite vai trazer a religião, “mas não a tradicional, a oficial, mas sim todos os credos e sincretismos do Brasil”, explica Ericky Nakanome, presidente do Conselho de Artes do Caprichoso.
Na segunda noite, o bumbá Caprichoso passeia pela encantaria e traz as lendas e histórias que construíram a fé e religiosidade amazônica. 'No Braseiro da Fé, Esperança é Minha Luz', subtema do Caprichoso para esta segunda noite, desenvolvida dentro do tema principal 'Um Canto de Esperança para a Mátria Brasilis', mostra toda a religiosidade do povo brasileiro, representado pelas Mátrias da Fé, do artista Aldenilson Pimentel.
Nela estão simbolizadas a religião cristã com Nossa Senhora Aparecida, Nhandecy divindade do povo Tupy e Yemanjá da nossa herança afro.
A figura típica regional traz o carro O Sacaca da Floresta, do artista Nei Meireles, e intensifica o sincretismo. Onde o caboclo, herdeiro dos velhos pajés, é representado por São Sebastião.
Depois surge na arena o Boi de Encantarias, como Exaltação Folclórica, do artista Nei Meireles, que apresenta a conexão Parintins-Maranhão para o surgimento do boi-bumbá. Nela, Dom Sebastião, Boto e Yara se misturam para 'descortinar o universo mágico das encantarias'. O momento deve ser protagonizado pela canção 'Boi de Encantaria', de autoria do próprio Ericky Nakanome, em parceria com Ronaldo Barbosa e Ronaldo Barbosa Jr.
A Lenda Amazônica da noite será 'As Princesas Turcas Encantadas na Amazônia', com alegoria de Márcio Gonçalves. O grande ritual da segunda noite será 'Kalankó - O Canto para Jurema Sagrada', uma alegoria de Kennedy Prata, e promete levantar a galera azul e branca com sua forte simbologia xamânica, danças cerimoniais e música. Waiá-Toré, de Ronaldo Barbosa Jr., deve dar o tom musical deste momento final.