É a primeira vez que o país vence o concurso. Em segundo lugar ficou a Miss Tailândia e, em terceiro, a Miss Austrália
A grande final do concurso aconteceu em El Salvador (Marvin RECINOS / AFP)
A nicaraguense Sheynnis Palacios venceu a 72ª edição do concurso Miss Universo, organizado em San Salvador e que pela primeira vez incluiu concorrentes casadas, 'plus size' e duas mulheres trans. A representante do Brasil, Maria Brechane, não foi classificada.
Ao lado da segunda colocada, a tailandesa Anntonia Porsild, Sheynnis Palacios, de 23 anos, recebeu a coroa e a faixa de sua antecessora, a americana R'Bonney Gabriel. A australiana Moraya Wilson ficou em terceiro lugar.
Esta é a primeira vez que a Nicarágua vence o concurso Miss Universo. Palacios superou 83 concorrentes, que durante a semana participaram nas competições preliminares.
A representante da Nicarágua destacou em sua resposta final ao júri a importância da igualdade salarial para que as mulheres possam "trabalhar em qualquer área". "Não há limite para as mulheres", disse.
A colombiana María Camila Avella, de 28 anos, se tornou a primeira mãe na história do evento a ficar entre as cinco finalistas.
Além da colombiana, a guatemalteca Michelle Cohn foi outra mãe que participou no concurso, em uma tentativa da organização tornar o evento mais inclusivo.
O Top-20 incluiu a representante de Portugal, a trans Marina Machete, assim como a concorrente do Nepal, Jane Garret, a primeira candidata 'plus size' no Miss Universo.
Além de Machete, o concurso teve a participação de mais uma mulher trans, a representante da Holanda, Rikkie Valerie Kolle.
A organização do evento anunciou que a próxima edição do Miss Universo acontecerá no México.