POLÊMICA

Sede do Fast Clube é vendida para igreja, mas diretoria nega processo de negociação

De acordo com informações de membro do conselho deliberativo do clube, Sergio Ribeiro, o valor da negociação é de R$ 6 milhões

Gabriel Ferreira
22/02/2019 às 17:49.
Atualizado em 11/03/2022 às 11:39

(Foto: Divulgação)

A suposta venda do prédio da sede social do Fast Clube para a Igreja Assembleia de Deus Tradicional, no Boulevard Álvaro Maia, na Zona Centro-Sul, tem causado polêmica nos bastidores da atual diretoria do Rolo Compressor. 

Em entrevista ao CRAQUE, o ex-presidente do Fast e atual membro do conselho deliberativo do clube, Sérgio Ribeiro, afirmou que a venda teria sido feita de forma fraudulenta e que, inclusive, parcelas da venda já haviam sido pagas atual vice-presidente Cláudio Nobre e o presidente de honra do Fast Clube Ednailson Rozenha.

“O Jackson Saldanha (sócio-colaborador do Fast) me contou sobre a venda da sede, e o meu primo Luciano Albuquerque (ex-presidente do conselho deliberativo do clube) também disse que haviam feito uma assembleia e forjado uma ata pra venda. No dia do jogo contra o Oeste fomos na igreja conversar com o pastor Miqueias Fernandes (advogado e pastor da Igreja Assembleia de Deus Tradicional) e ele explicou que havia comprado a sede por 6 milhões de reais pra pagar em cinco anos, e que  tinha comprado do Cláudio Nobre e do Rozenha”, explicou Ribeiro.

Rebatendo a acusação,  Claúdio Nobre explicou que a sede não teria sido vendida, mas admitiu que existe um negócio em andamento. “Está em negociação, mas está muito longe de ser vendida (sede). Eu e o Rozenha não temos o poder de vender. Isso só pode ser feito em assembleia  e se  for aprovado e tiver registrado em ata. Aí sim, pode ser feito. Tem sim, uma negociação e  a igreja é uma grande parceira desde 2014, quando começaram a pagar o aluguel pelo  uso do espaço”, disse.

Por outro lado, o pastor Miqueias Fernandes confirmou a compra da sede junto à Nobre e Rozenha. O responsável pela igreja não quis falar em valores, mas afirmou que seis parcelas já haviam sido pagas ao clube, inclusive para ajudar na montagem do elenco de 2019.

“Esse acerto foi feito com a diretoria do clube e o dinheiro estava sendo repassado para o Cláudio Nobre e o Rozenha. Inclusive, nós chegamos a adiantar o pagamento de uma  das parcelas para ser utilizada para o clube montar o plantel de jogadores. Nós temos parceria com eles já têm cinco anos, e eles fizeram uma reunião da diretoria para acertar essa venda”, disse.

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