A torcida era heterogênea: homens, mulheres, pessoas jovens, outras de mais idade
Pedro foi ao estádio com a família (Foto: Arlesson Sicsú)
A Arena da Amazônia recebeu na noite desta quinta-feira (19) 33.048 pessoas para ver o empate entre Guarani e Vasco. A grande maioria era formada por Cruzmaltinos, que fizeram ecoar na Arena o incentivo ao time.
A torcida era heterogênea: homens, mulheres, pessoas jovens, outras de mais idade. Gente que foi com os amigos e quem estava com a família.
Uma dessas pessoas que levou a família foi Pedro Wander. Acompanhado da esposa, Maria Rosa e da neta Geovana, de 8 anos, ele disse que todos estavam emocionados pela chance de ver o time do coração de perto.
"Eu já estou todo arrepiado, chegando no fio da cabeça. Muito emocionado. Minha esposa e a minha neta estão vindo pela primeira vez, mas eu já vim no estádio outras vezes", disse o torcedor que mora no km 127 da AM 010.
"Eu moro no sítio e vim correndo a 106km, que foi a velocidade da bola do gol do Figueiredo no domingo (na vitória contra o Bahia por 1 a 0). Tudo para ver o Vasco, time que torço desde que nasci", comentou.
Do contra
Além da torcida que foi apoiar o Vasco também tiveram aqueles que foram à Arena dar aquela "secada". Alguns foram acompanhar familiares que torcem para o Cruzmaltino, outros apenas para assistir o jogo.
"Eu sou secador. Vim para isso e estou de boas aqui, separados da torcida deles e também tem uma simpatia pelo Guarani e não mexeram com a gente não", disse Daniel Carneiro.
Já o torcedor Arthur Bastos não teve tanta sorte assim. O torcedor acompanhou familiares vascaínos e foi vestindo uma camisa do Flamengo, rival do Vasco. Na arquibancada, a torcida vascaína xingou e jogou cerveja. Aos gritos de "tira, tira", Arthur até tirou a camisa do rival, mas mesmo assim, foi conduzido pela segurança para outro setor do estádio.