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Grito de Alerta das Centrais Sindicais reúne cerca de 300 trabalhadores, em Manaus

Em números comparativos com outras Capitais que realizaram o "Grito de Alerta em Defesa da Produção e do Emprego”, que passaram da cass dos mil, São Paulo chegando a 100 mil pessoas, em Manaus os números foram pífios quando cerca de 300 trabalhadores compareceram no Centro Cultural Povos da Amazônia, nesta sexta-feira (13)

Marlen Lima
14/04/2012 às 02:59.
Atualizado em 12/03/2022 às 14:04

(CUT organiza Grito de Alerta, em Manaus)

As centrais sindicais do Amazonas se reuniram nesta sexta-feira (13), no Centro Cultural Povos da Amazônia, para fazer em Manaus a continuação da campanha que vem acontecendo em outras Capitais do País, tendo como denominação de “Grito de Alerta em Defesa da Produção e do Emprego”, que é mais que um protesto, mas, sim, um alerta à sociedade brasileira sobre a política sobre os importados e a de impostos do governo federal.

O evento estava inicialmente marcado para começar às 17horas, mas, na última hora foi adiado para iniciar às 19horas. O intento dos organizadores era que começando o evento ao final do dia poderia pegar a saída dos trabalhadores do pólo industrial, já que o evento aconteceu num local central de fácil acesso ao parque industrial.

Organizado pela Central Única dos Trabalhadores do Amazonas (CUT/AM), o evento esperava reunir cerca de 10 mil trabalhadores, mas não mais do que 300 pessoas compareceram, e nem mesmo as atrações como os bois Garantido e Caprichoso serviram de chamariz.

Segundo Edilon Queiroz, do Sindicato dos Metalúrgicos, que por parte dos empresários não houve o cumprimento de um aceno para que os trabalhadores fossem liberados duas horas mais cedo do serviço, “e ao dar o voto de confiança, pela primeira vez se deixou levar e acabou resultando num evento com um número de pessoas aquém do que somos capazes de reunir”, disse ele.

Para o presidente da CUT, no Amazonas, Waldemir Santana, apesar de não ter o número desejado, o evento alcançou o objetivo “quando a imprensa e sociedade puderam tomar conhecimento da nossa causa, e independente de não ter reunido umas 10 mil pessoas, o mais importante é que avisamos, conscientizamos com esse alerta para os amazônidas, e mais de 100 mil panfletos foram distribuídos”.

Para alguns sindicalistas a CUT perdeu uma oportunidade de mostrar unidade, quando preferiu esperar pelo cumprimento por parte do setor patronal, que havia acordado em liberar os trabalhadores mais cedo.

Estiveram presentes ao ato pelo grito de alerta dos sindicalistas e empresários, Maurício Loureiro, presidente do Conselho Superior do Norte da Indústria do amazonas; Carlos Lacerda, diretor social da Força Sindical no Amazonas; Neilson Cavalcante, presidente do Sindicato da Indústria de Artefatos de Borracha e Recauchutagem do Amazonas; Edilon Queiroz, da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Ubiraci Oliveira, da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil.

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