Polícia

Polícia prende segunda suspeita de envolvimento em homicídio de líder comunitário

Polícias da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) prendera Mikaelen Ferreira de Almeida, 20, mulher de Lander de Souza Diniz Júnior, 18, o “Júnior Menor”

Joana Queiroz
online@acritica.com
24/01/2023 às 16:00.
Atualizado em 24/01/2023 às 16:02

(Foto: Gilson Mello)

Polícias da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) prendera Mikaelen Ferreira de Almeida, 20, mulher de  Lander de Souza Diniz Júnior, 18, o “Júnior Menor”, acusados de matarem a tesouradas o líder comunitário do bairro Coroado, Francisco Ribeiro Reis, 50.

O crime aconteceu no dia 16 de outubro de 2022, na casa da vitima, no bairro Coroado, o acusado ainda fez um vídeo do momento do crime e mostrou nas redes sociais. O caso   foi classificado pela polícia como latrocínio. O casal teria roubado da vitima R$ 4 mil.

De acordo com as investigações  mulher e marido agiram juntos, mataram a vítima para roubar dinheiro e depois saíram do local do crime e foram ao supermercado fazer compras com o dinheiro do morto.

Conforme a delegada Débora Barreiros, que presidiu as investigações, foram mais de três meses de trabalho para que o crime do líder comunitário fosse definitivamente elucidado.

Conforme Barreiros, no dia do crime, Mikaelen  chegou a convencer a polícia  de que ela é o filho pequeno tinham sido sequestrados por Júnior após ele assassinar  Chiquinho.

Mãe e filho chegaram a ser resgatados pela polícia no esconderijo do acusado após um tiroteio entre Júnior e a polícia, no qual ele terminou morto no mesmo dia do homicídio de Chiquinho.

As investigações não cessaram e durante os trabalhos a polícia teve acesso a um vídeo que mostra Mikaelen na casa da vitima no exato momento em que Júnior cometia o assassinato. 

Conforme a delegada, Mikaelen foi interrogada sobre a participação no crime, mas ela negou, porém imagens de câmeras de segurança de rua, mostraram que ela entrou na casa da vítima, passa cerca de 55, 56 minutos ali e sai tranquilamente com o criminoso, ele vai à frente dela e ela vai um pouco à frente . 

Pelas imagens os dois não demonstram nenhum  sentimentos de remorsos, medo ou arrependimento. Ao ser confrontada pela delegada, Mikaelen acabou admitindo que fingiu ter sido feita refém pelo companheiro, mas alega que não pode impedir a morte de Chiquinho.

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