Ele agradeceu as articulações de Sinésio Campos, presidente estadual do PT, e de Eron Bezerra, presidente do PCdoB no Amazonas, para configurar a união com a Federação Brasil da Esperança
(Foto: Gilson Mello)
A convenção do MDB homologou na manhã desta sexta-feira (5) a candidatura de Eduardo Braga ao governo do Estado. O evento reuniu apoiadores dos cinco partidos que compõem o palanque para a candidatura do ex-presidente Lula (PT) no Amazonas.
Durante o discurso Eduardo deixou claro que apesar das divergências entre os aliados em torno do seu nome, todos estão juntos pelo "compromisso de Lula com a democracia". Ele agradeceu as articulações de Sinésio Campos, presidente estadual do PT, e de Eron Bezerra, presidente do PCdoB no Amazonas, para configurar a união com a Federação Brasil da Esperança.
Eduardo deu o tom do que deverá ser o seu discurso durante a campanha. Em primeiro lugar o apoio a Lula com a bandeira do combate à fome, principal marco do governo do PT, a defesa da Zona Franca de Manaus e da democracia.
"Nós precisamos de investimento. Investimento para melhorar a vida no nosso povo. Queria perguntar aqui para vocês: alguém quer que o autoritarismo vença no Brasil? A democracia tem nome e sobrenome: Luiz Inácio Lula da Silva. Vamos salvar a ZFM. Sabe porque vamos eleger Lula presidente da República. Vamos voltar a ter um povo feliz no interior do Amazonas porque teremos Lula e Eduardo no governo do estado", completou.
Durante a fala, Braga não perdeu a oportunidade de atacar seus adversários e justificou que decidiu concorrer ao governo novamente ao observar os erros que o atual governador, Wilson Lima (UB), que é segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto.
O emedebista foi mais complacente ao falar do líder das pesquisas, Amazonino Mendes (Cidadania). Eduardo lembrou que o Amazonino foi seu padrinho político e "fez muito pelo Amazonas".
"[Amazonino] prestou um grande serviço pelo Amazonas, mas a vida pública estabelece novos desafios, novas lutas. É preciso ter força. É preciso ter articulação, é preciso ter apoio político, é preciso ter projeto e é por isso que estamos aqui na nossa frente popular. Amazonino é um grande amigo, mas agora nós estamos trabalhando pelo futuro do Amazonas", defendeu Braga.