Fiocruz

Amazonas apresenta aumento de 95% de casos de síndrome respiratória aguda grave

De acordo com o InfoGripe, organizado pela Fiocruz, o Amazonas apresenta uma média semanal de mais de 90 registros de casos de síndrome respiratória aguda grave

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03/08/2022 às 19:00.
Atualizado em 03/08/2022 às 19:28


A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nesta quarta-feira (3) o novo Boletim InfoGripe – uma iniciativa de monitoramento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). De acordo com os dados, a região norte é a única em todo o Brasil que apresenta alta de casos de SRAG, sendo os Estados do Amazonas, Pará e Amapá os três com maiores registros.  

De acordo com o InfoGripe, o Amazonas apresenta uma média semanal de mais de 90 registros de casos de síndrome respiratória aguda grave, havendo uma possiblidade de até 95% no aumento de tais registros.  

A capital Manaus e região metropolitana apresentaram, no entanto, uma tendência a estabilidade no número de casos de SRAG, enquanto que a região oeste do Estado tem até 75% de probabilidade de aumento no número de registros e a região leste a probabilidade de 95% - mesmo número apresentado pela região Oeste do Pará, logo ao lado. 

Nas demais regiões, somente Mato Grosso, Maranhão e Piauí ainda apresentam sinal claro de manutenção de crescimento.  

 Referente à Semana Epidemiológica (SE) 30, período de 24 a 30 de julho, o Boletim tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 1° de agosto. 

A presente atualização indica queda nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas). Enquanto há a manutenção do predomínio de sinal de crescimento no norte, o Boletim mostra que a maioria dos estados do sudeste, centro-oeste e sul aponta para manutenção de queda e, no nordeste, existe um sinal predominante de interrupção do crescimento, com alguns estados já iniciando queda. 

 Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 1,9% para influenza A; 0,1% para influenza B; 5,6% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 79,1% para Sars-CoV-2 (Covid-19).  

Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 0,9% para influenza A; 0,1% para influenza B; 0,1% para VSR; e 95,7% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Os dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária seguem apontando, portanto, para o amplo predomínio de Covid-19, especialmente na população adulta. Nas crianças de 0 a 4 anos, o volume de casos associados ao Sars-CoV-2 se manteve acima daquele observado para o VSR nas últimas quatro semanas.

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