Decisão final será votada nesta quinta-feira (30)
(Foto: Arquivo AC)
O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) retificou o plano de biossegurança da instituição para incluir a exigência do comprovante de vacina para toda a comunidade acadêmica. O documento é um ‘parecer’ que servirá de base para a votação final que ocorrerá nesta quinta-feira (30), no Conselho Universitário (Consuni).
O ofício é assinado pelo professor e médico infectologista Bernardino Cláudio Albuquerque, presidente do Comitê contra a covid-19 da Ufam. O documento é direcionado à Therezinha de Jesus Pinto Fraxe, vice-reitora da instituição. O primeiro nome do cargo, Sylvio Puga, está de licença familiar.
“O comitê Interno [...] aprovou por unanimidade a retificação da recomendação de intensificação da vacina contra a covid-19 para a comunidade universitária, inserida na última versão de seu Plano de Biossegurança, passando a recomendar a exigência do passaporte vacinal contra a covid-19 para todo o seu corpo docente, discente, técnico-administrativo e terceirizados, assim como para todos aqueles que necessitarem de acesso aos serviços ofertados pela Ufam”, diz trecho do ofício.
A posição do comitê é considerada um importante indicativo para os que são favoráveis à cobrança da vacina na federal do Amazonas. Porém, a decisão sobre o tema só será definida após o Conselho Universitário (Consuni), formado por 60 membros, apreciar o tema. Após dois adiamentos, a previsão é que ocorra nesta quinta-feira (30).
“A reunião do Consuni seria na segunda-feira, dia 27, porém foi adiada, já que nesse dia o Comitê contra a covid-19 se reuniu e aprovou a exigência do certificado de imunização”, explica o professor João Libardoni, um dos membros do Conselho.
Em reportagem anterior, A CRÍTICA O que se discute é como operacionalizar a cobrança da vacina à comunidade acadêmica. Apesar disso, ainda há chance mínima de a exigência não passar. As aulas na Ufam estão previstas para retornar em 10 de janeiro, após dois anos de ensino à distância por conta da pandemia.