PREVENÇÃO

Seguro de veículo vale a pena? Conheça os tipos de seguro para cada perfil de motorista

Dependendo do modelo do carro e da finalidade do automóvel, os valores dos seguros variam no mercado. Veja os preços mais adequados a você

Larissa Cavalcante
22/10/2017 às 13:18.
Atualizado em 12/03/2022 às 17:32

(Diversos fatores são cruzados para se chegar ao valor que o segurado deve pagar para ficar protegido.)

É um serviço que você contrata, mas espera não usar nunca. O que compra é tranquilidade. Por isso custa caro. O preço do seguro varia de acordo com o perfil do dono do automóvel e a maneira como ele usa o carro seja para locomoção diária ou para trabalho. Por exemplo, quem tem garagem com cobertura ganha um bom desconto e isso vale também para as mulheres que normalmente são mais cuidadosas no trânsito.

Segundo dados da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNseg), de janeiro a agosto de 2017 o seguro para automóvel registrou em escala nacional um crescimento nominal de 6,54%, com uma arrecadação de 22,3 bilhões de reais.

O cálculo do preço de um seguro é feito com base no perfil do motorista e das características do bem segurado. Diversos fatores são cruzados para se chegar ao valor que o segurado deve pagar para ficar protegido.

Segundo o corretor de seguros Ângelo Monteiro, três elementos contribuem na definição do preço: o modelo do automóvel, o perfil do motorista e a seguradora, que pode apresentar diferença de preço para um mesmo perfil e veículo.

Fatores

É determinante o histórico do motorista como idade e sexo, tempo de habilitação, estado civil e infrações de trânsito e acidentes (sinistros).  A utilização do carro e a condução, por exemplo, uma pessoa com residente jovem em casa, que também dirigi o veículo, irá pagar a mais no seguro. O lugar onde o veículo fica, a região do país, a cidade e o bairro também são considerados, baseados nos índices de violência e roubo de carros.

Tipos 

O seguro compreensível protege o veículo contra colisão, incêndio, roubos e furtos. Além dessas coberturas, inclui danos materiais e corporais a terceiros, morte e invalidez por passageiro e cobertura de vidros, faróis e retrovisores.

É possível adicionar coberturas adicionais como carro reserva, higienização, parachoques (franquia menor) e a própria assistência 24h com guincho e carga rápida de bateria.

No seguro de terceiros, o foco da cobertura não é reparar danos ao seu veículo, e sim, cobrir danos materiais, corporais e até morais causados a terceiros. “É 40% mais barato em relação ao completo. Quem faz geralmente é proprietários de frota de caminhão e de carros mais antigos”, disse Monteiro.

Rastreador

Com o custo mensal a partir de R$ 69,90 e sem a necessidade de avaliação do perfil do motorista, os seguros de carro com rastreador ficaram mais atrativos para o bolso dos brasileiros por conta da crise.

As seguradoras, geralmente, oferecem a proteção para veículos de até 20 anos de fabricação e vendidos por até 60 mil reais. Os custos de proteção vão variar de acordo com o valor e o modelo do veículo. Os mais roubados terão uma proteção mais cara.

Cuidados

Antes de contratar um seguro, é preciso levar em conta não apenas o custo financeiro, e também, as garantias do contrato. Nessa hora, é recomendável recorrer a um corretor com habilitação profissional para auxiliar na escolha do plano, uma vez que a economia gerada pela exclusão de algumas coberturas pode não compensar os custos de ter que arcar com o sinistro.

‘Sem dúvida vale a pena’

Isabela Xavier, 35, precisou acionar o seguro do automóvel há dois anos quando se envolveu em um acidente de trânsito. “Utilizei o seguro apenas uma vez quando bati meu carro em outro automóvel quando estava indo pra aula de hidroginástica. Apesar de o acidente ter sido leve, os dois carros ficaram com avarias e foi preciso chamar um guincho para levar os automóveis para a oficina”, disse.

Durante o sinistro, Isabela contou com a ajuda de um corretor e conta que optou por um seguro um pouco mais caro, no entanto com o direito a 30 dias de carro reserva, fato que proporcionou situação confortável e não interferiu na rotina da família.

“Sem dúvida vale a pena contratar um seguro sim. Não teria dinheiro para reparar o meu carro e o da pessoa em que bati. Não acho barato, mas acho que é um gasto necessário. Principalmente porque o trânsito de Manaus está cada vez mais caótico e os roubos de automóveis cada vez mais frequentes”, ressaltou a relações públicas

Seguro é transferência de risco

"A importância do seguro automóvel é manter o equilíbrio econômico da família e, é fundamental, para você dormir tranquilo. Você saberá que se acontecer algum incidente, você estará prevenido. O preço do seguro é um reflexo do risco que a seguradora está exposta, por isso as informações na hora de preencher o formulário precisam ser precisas e reais. Para as seguradoras, o risco de uma pessoa abaixo dos 25 é muito mais alto em relação a uma pessoa com 50 anos. O seguro para pessoa jurídica não exige o perfil do motorista, então é preciso desembolsar um pouco mais para ter a prevenção”, afirmou o corretor  de seguros e empresário Ângelo Monteiro.

Desempenho

O desempenho do Seguro Auto no Amazonas de janeiro a agosto foi mais retraído ao compará-lo com o registrado em todo o País. A variação nominal foi de -6,44%, com uma arrecadação de 89 milhões de reais, em 2016 a arrecadação foi de 95 milhões de reais.

A presença do Seguro Auto amazonense foi de 19,8% de janeiro a agosto, quando comparado ao percentual de igual período do ano passado, que foi de 21,1%. No mercado nacional, o Seguro Auto amazonense corresponde a 0,4%, percentual registrado de janeiro a agosto de 2017.

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