CRM-AM e Simeam não assinam manifesto de entidades médicas em apoio à vacinação em massa
O presidente da entidade sindical médica, Mário Vianna, tomou as duas doses de vacina, mas disse que o sindicato decidiu não endossar a causa.

Em carta aberta à população do Amazonas, 16 entidades médicas, entre associações, federações e sociedades do Estado manifestaram apoio à vacinação em massa o mais brevemente possível no Amazonas. O documento, no entanto, não é assinado por duas importantes entidades: Conselho Regional de Medicina (CRM-AM) e o Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), cujo presidente Mário Vianna chegou, inclusive, a propor um protocolo de tratamento precoce contra a Covid-19.
Procurado pela coluna, Mário Vianna informou que teve acesso ao texto, mas que, em reunião com os demais diretores do sindicato, a entidade resolveu não endossar a causa. "Eu, como cidadão, sou totalmente a favor da vacinação. Pois a vacinação, no meu entendimento, juntamente com o tratamento precoce é a grande saída para esta triste pandemia que já levou a vida de tantas pessoas", disse.
Ainda de acordo com o médico, a diretoria não compreendeu o intuito da carta aberta.
Vianna tomou a primeira dose da vacina Covonavac no dia 25 de janeiro, dias após o início da vacinação, na maternidade Balbina Mestrinho, Zona Sul de Manaus. Ele informou, inclusive, que já tomou a sua segunda dose e que continua defendendo a associação de cloroquina, ivermectina e corticóides para o tratamento precoce.