Após dois meses de espera, família poderá enterrar restos mortais de adolescente
Liberação dos restos mortais de Rayner Vinicius Gonçalves, 15, ocorreu nessa sexta-feira (6)

Faltando apenas nove dias para completar um ano do Caso Rayner, e ao completar dois meses que os restos mortais de Rayner Vinicius Gonçalves, 15, foram encontrados, somente agora a família poderá enterrá-lo. A liberação por parte do Instituto Médico Legal (IML) aconteceu nessa sexta-feira (6).
Os ossos do adolescente Rayner foram encontrados no dia 7 de outubro deste ano, na praia da Ponta Negra, localizada na Zona Oeste de Manaus. O resultado do exame de DNA , que comprovou que a ossada é de Rayner, foi entregue à mãe do adolescente, Maria Antônia, no dia 17 de outubro.
A mãe de Rayner, dona Maria Antônia, convida a todos aqueles que desejam dar o último adeus ao menino, a participarem do velório e enterro que acontecem amanhã (8). O velório será realizado a partir das 10h na Igreja Adventista do Sétimo Dia, localizada na rua Vale do Sol, bairro Lírio do Vale 1, na Zona Oeste, e sairá às 15h para o cemitério.
Entenda o caso
O adolescente foi visto pela última vez no dia 16 de dezembro de 2018 após deixar a casa onde mora, no bairro Lírio do Vale, e ter informado a mãe de que iria até a praia caminhar. Um dia após o desaparecimento, Maria ligou para o celular do filho, que foi atendido por uma venezuelana. A mulher falou que o adolescente teria morrido afogado e que encontrou o aparelho e os pertences dele jogados na praia.
Com ajuda da população, a polícia fez a divulgação do retrato falado da venezuelana e a identificou como Rusbelys Yilferlyn Borrero Farias, de 23 anos.
Na ocasião, os policiais conseguiram identificar outras quatro pessoas que afirmavam ter visto o adolescente na Ponta Negra, que passaram a contribuir com informações. Porém, o caso ainda é um mistério para a Polícia Civil, que não conseguiu desvendar o que aconteceu naquele dia e por qual motivo os pertences do adolescente estariam com venezuelanos.