O longa "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" será relançado nos cinemas brasileiros e público volta a relembrar o impacto deixado pela obra
O ano de 2024 marca os 20 anos da estreia de 'Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban' (Reprodução/Internet)
Tanto no livro como no filme, "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" simboliza uma importante mudança na trajetória do famoso bruxo. Nas páginas, em 1999, nos deparamos com novidades sobre a noite que levou à morte os pais do protagonista. Já nas telonas, a superprodução que adapta a obra de JK Rowling adentra à era de um amadurecimento cinematográfico, puxado pelo mexicano Alfonso Cuarón - esta que, em 2024, celebra nada menos que 20 anos desde a sua estreia, em 2004.
Para comemorar a data, a Warner Bros., estúdio responsável pelo longa, irá relançá-lo nas principais salas de cinema do Brasil em junho. Em Manaus, as principais redes ainda não se pronunciaram se vão ou não reexibi-lo.
Em "O Prisioneiro de Azkaban", uma ameaça ronda a rotina de Harry, Rony e Hermione em Hogwarts, e ela se chama Sirius Black. Após 12 anos encarcerado na prisão de Azkaban, ele consegue escapar e volta para vingar seu mestre, Lord Voldemort. Para piorar, os Dementadores, guardas supostamente enviados para proteger a escola de magia e bruxaria, parecem ser ameaças ainda mais perigosas.
Para a dentista Luciana Strieder, fã da série, apesar de gostar do filme, "O Prisioneiro de Azkaban" se distancia do universo sombrio dos livros. "Com a mudança de diretor, a adaptação adquiriu uma abordagem mais cômica e um tanto diferente dos dois primeiros longas. Embora não seja meu favorito da saga, não deixo de revê-lo de tempos em tempos", conta.
Ela afirma que, se tiver a oportunidade, irá reassistir a "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" nos cinemas. "Se já faço maratonas de 'Harry Potter' em casa, por que não prestigiar novamente no cinema? Há uma questão de memória afetiva envolvida que torna tudo mais especial".
Falando sobre o impacto que a saga teve (e tem!) tanto na cultura pop, de forma geral, quanto na sua vida, ela credita à escrita, à riqueza de detalhes e aos temas universais abordados na história, como amor, amizade, coragem e embate entre o bem e o mal - temáticas que, segundo Luciana, prendem a atenção dos leitores e fãs no mundo inteiro.
Amiga de Luciana, a funcionária pública Gabriela Oliveira Raupp também cresceu acompanhando as aventuras de Harry, Rony e Hermione. Quase 20 anos após o lançamento de "O Prisioneiro de Azkaban", ela se vê em um momento completamente diferente: agora, é a filha Lívia, de 7 anos, que começa a se apaixonar pela série.
Assim como a amiga, a paixão por 'Harry Potter' se iniciou ainda na escola, quando os livros viraram uma febre entre o seu grupo. Sobre a adaptação de "O Prisioneiro de Azkaban", Gabriela conta o que a impactou.
Caso o longa seja reexibido em algum cinema próximo, ela pensa em levar a filha para ter a mesma experiência de conferi-lo na telona. "Acredito que 'Harry Potter' se tornou essa febre por se tratar de uma história com crianças em um mundo fantástico de magia. A história é rica em tantos detalhes, que te faz querer conhecer, saber de tudo e, é claro, se imaginar vivendo tudo aquilo. Afinal, quem nunca se imaginou indo pra Hogwarts?".