Na história, o professor Shonku (Dhritiman Chatterjee) é inventor fantástico. Ele recebe um convite para receber um prêmio no Brasil para o instituto das mãos da cientista Rodriguez (Jacqueline Mazarella)
((Foto: Junio Matos/Freelancer))
O tradicional personagem indiano de histórias infantis professor Shonku desembarca em Manaus para uma grande aventura cinematográfica: "Professor Shonku, o El Dorado" é o nome do filme que teve a capital amazonense como um dos cenários. Dirigido por Sandip Ray baseado numa história de Nakur Babu, o longa teve suas gravações em Manaus concluídas nesta semana e tem previsão para estrear ainda este ano.
Na história, o professor Shonku (Dhritiman Chatterjee) é um inventor fantástico. Ele recebe um convite para receber um prêmio no Brasil para o instituto das mãos da cientista Rodriguez (Jacqueline Mazarella). O que ele não esperava eram as inúmeras aventuras vividas aqui.
Conhecida no Brasil pelo personagem Senhorita Morello, da série americana "Todo Mundo Odeia o Chris", a atriz Jacqueline Mazarella é um dos destaques do filme. Ela desembarcou em Manaus no final do ano passado para dar início às gravações e retornou neste mês para finalizá-las.
Pelo fato de sua personagem ser brasileira, Jacqueline experimentou de perto a cultura amazônica para compor sua cientista. "Trabalhar com atores brasileiros foi maravilhoso, fiquei encantada com o elenco. Com uma produção de pessoas indianas e brasileiras, eu posso crer no futuro", disse a atriz.
lado do malFelipe Montanari é um dos nomes brasileiros presentes no longa. Ele interpreta Bob, um capaz do vilão Solomon. Felipe afirma que esse é seu segundo filme com a produtora indiana SFV. Em "Amazon Obhijaan – The Land of Gold”, o ator também interpretou um personagem antagonista.
"O Bob é meio que um capataz malvado do vilão Solomon. Sou o cara que fico quieto e executo as ordens do vilão, esse é meu personagem. No outro filme eu fiz outro capanga mais malvadão. Na Índia os caras estão curtindo me colocar como malvadão”, brinca o ator que vive em São Paulo.
Produção executiva
A produção executiva do filme no Brasil ficou por conta de Chicão Fill e Andrez Castilhos, sócios da Amazon Film e BrazilFilms, de Los Angeles, que fornece serviços de produções e filmagens nacionais e internacionais, além de produzir eventos culturais. A produtora já viabilizou produções internacionais da Discovery Channel, BBC de Londres e National Geographic.
"Eles trouxeram uma parte técnica de câmera, direção de arte e maquiagem, mas toda nossa equipe de produção é daqui. É uma produção muito positiva para o Amazonas", destaca Chicão Fill e Andrez Castilhos. De acordo com os produtores, o filme teve como locações na capital o Tropical Hotel, o Aeroclube de Manaus, a floresta do Rio Negro e em algumas partes da cidade.
A Secretaria de Estado de Cultura, através da Amazonas Film Commission, setor responsável pelo acompanhamento e apoio às produções cinematográficas no Estado, atendeu a esta produção com carta de apoio institucional e cessão de espaço para as locações do filme.
Três perguntas para Jacqueline Mazarella
Quem é a sua personagem no filme?
Ela é a dona do instituto que convidou o professor Shonku ao Brasil para mostrar suas invenções ao país. Ela é brasileira.
Qual a impressão que você tinha sobre a Amazônia antes de vir e após as gravações?
Esperava estar no meio da selva. Sabia que era completamente de Los Angeles [onde reside], sabores, lugares. Achava que ia ficar no meio da selva e comer comidas exóticas. Mas o que mais gostei são as pessoas. São quentes, amorosas, bonitas.Você é conhecida no país pela personagem em 'Todo Mundo Odeia o Chris'.
Como é ser reconhecida nas ruas pelo papel e receber o carinho dos fãs?
Amei, isso me pegou de surpresa, fiquei estonteada, é um carinho muito grande, não esperava. Sei que é uma série muito famosa, mas não esperava essa abertura e alegria das pessoas. Recebi muitos presentes dos fãs. Estou muito feliz.