Em busca da Glória Eterna

Fluminense e Boca Juniors decidem título da Libertadores neste sábado (4)

No Maracanã, Fluminense e Boca Juniors decidem quem conquista a Glória Eterna. Os Tricolores buscam título inédito e os Xeneizes querem igualar o maior campeão, o Independiente

DeJota
dejota@acritica.com
04/11/2023 às 10:30.
Atualizado em 04/11/2023 às 14:27

Final da Libertadores acontece no Maracanã (Reprodução/ Conmebol)

São várias as perspectivas dos apaixonados por futebol a respeito da grande final da Copa Libertadores 2023. O duelo decisivo, que reúne Boca Juniors e Fluminense, ocorre neste sábado (4), às 16h (de Manaus), no Maracanã.

Em um primeiro momento, se for analisado o histórico de ambas as equipes na competição, o Boca Juniors naturalmente aparece como favorito. O clube argentino está em sua 12ª final, sendo campeão em seis oportunidades: 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007. No entanto, a última lembrança na decisão continental foi a pior possível.

Em final histórica contra o River Plate, em 2018, no estádio Santiago Bernabéu, em Madri (Espanha), o Boca Juniors acabou derrotado pelo seu maior rival na prorrogação por 3 a 1 - com o placar agregado final de 5 a 3. Foi a última decisão de Libertadores disputada em formato ida e volta.

Curiosamente, a história do Fluminense na Libertadores começa justamente no ano seguinte do último título xeneize. Foi em 2008, um ano depois daquela que é a última 'Glória Eterna' do Boca, que o Tricolor das Laranjeiras estreou na competição e, de quebra, chegou na final. Porém, a equipe acabou derrotada pela Liga de Quito - popularmente conhecida pela sigla LDU -, nos pênaltis e em pleno Maracanã.

Em um segundo momento, analisando as campanhas que ambos vivem na atual edição, o Fluminense passa a ser favorito. Em 12 jogos disputados, foram sete vitórias, três empates e duas derrotas. Líder do grupo D, a equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz deixou pelo caminho o Argentinos Juniors (oitavas), Olímpia (quartas) e Internacional (semifinais). Considerando apenas o mata-mata, foram quatro vitórias e dois empates do Fluminense. 

Germán Canomarcou 12 gols na campanha do Fluminense na Libertadores (Reprodução/ Conmebol)

 Um caminho muito mais tranquilo que o do Boca Juniors, que viveu fortes emoções assim que saiu da fase de grupos - com a liderança do grupo F. Em 6 jogos, foram seis empates, avançando nos pênaltis contra Nacional (oitavas), Racing (quartas) e Palmeiras (semifinais). Tantas penalidades consagram o goleiro Romero como grande destaque da equipe, autor de duas defesas em cada uma das três fases citadas.

No  histórico de confrontos entre Boca Juniors e Fluminense, foram seis partidas e duas vitórias para cada lado, além de dois  empates. Além disso, são oito gols marcados para ambos os times.

Em 2008, o Fluminense enfrentou pela primeira vez o Boca Juniors, que era o atual campeão do torneio. Punido nas oitavas de final contra o Cruzeiro - por conta de um objeto arremessado em campo -, o Boca teve que atuar no estádio El Cilindro, em Avellaneda.

No jogo de ida da semifinal, a partida terminou empatada em 2 a 2. No jogo da volta, no Maracanã, o Fluminense venceu pelo placar de 3 a 1. Foi a única vez que os dois times se enfrentaram no palco da final das Copas do Mundo de 1950 e 2014 - retornando neste sábado após 15 anos.

Tantas penalidades ao longo da trajetória xeneize consagram o goleiro Romero como grande destaque da equipe, autor de duas defesas em cada uma das três fases citadas. (Reprodução)

 Em 2012, foram quatro confrontos entre tricolores e xeneizes. Na fase de grupos, uma vitória para cada lado. Pela primeira vez em La Bombonera, o Fluminense venceu por 2 a 1, sendo um dos cinco clubes brasileiros a conseguir o feito de derrotar o Boca Juniors dentro de sua casa na Libertadores, ao lado de Santos (1963), Cruzeiro (1994), Paysandu (2003) e Palmeiras (2018).

Ainda na primeira fase, o Fluminense recebeu o Boca Juniors no estádio Nilton Santos e acabou derrotado por 2 a 0. As equipes voltaram a se enfrentar nas quartas de final, onde na ida, o Boca venceu em La Bombonera por 1 a 0. Na volta, mais uma vez no Nilton Santos, o placar foi de 1 a 1, causando a eliminação tricolor.

Time do Fluminense faz reconhecimento do gramado do Maracanã (Reprodução/ Conmebol)

Preparação

 As atividades do Boca Juniors em solo brasileiro ocorreram no Centro de Treinamento Moacyr Barbosa - que pertence ao Vasco -, nas manhãs dos dois últimos dias que antecederam a final. Ainda na tarde de ontem, o elenco xeneize fez o reconhecimento do gramado do Maracanã.

Time do Boca Juniors faz reconhecimento do gramado do Maracanã (Reprodução/ Boca Juniors)

 Após sentirem problemas físicos durante a semana, o atacante Benedetto e o zagueiro Valentini treinaram normalmente e estão confirmados para o duelo decisivo. Nas atividades realizadas, a comissão técnica xeneize focou em trabalhos táticos e jogadas de bola parada.

Totalmente focado na final, o Fluminense atuou com reservas e atletas da base em seu último compromisso pelo Brasileirão, sendo derrotado pelo Bahia, em Salvador, por 1 a 0. O técnico Fernando Diniz também não participou do confronto da última terça-feira (31), por estar suspenso.

Os treinos do Fluminense, no CT Carlos Castilho, seguiram normalmente durante a semana, mas contou com a participação de todos os relacionados na última quinta-feira (2), justamente por conta do retorno dos reservas após a viagem para Salvador.

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