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Rio Negro faz história e é vice brasileiro de handebol feminino

De acordo com o técnico do time – que também é presidente do Rio Negro – a campanha é fruto de um projeto que iniciou em 2016, ao resgatar o time de handebol do Rio Negro

Portal A Crítica
16/11/2021 às 18:57.
Atualizado em 08/03/2022 às 20:32

(Foto: Divulgação)

Após a conquista do vice-campeonato do Campeonato Brasileiro de Handebol Adulto Feminino, a delegação do Rio Negro ainda não retornou por completo a Manaus. Algumas jogadoras pisaram em solo baré durante o domingo e outras chegarão até a quinta-feira. Apesar de desembarcar em dias diferentes, a sensação é a mesma: a de ter feito história em solo pernambucano no último sábado, quando disputaram a final Brasileira. O título não veio, já que as rionegrinas foram derrotadas pelo o Clube Português de Recife por 42 a 24 e levou o 11º título para casa.

Além da segunda colocação, a jogadora Kellem Oliveira, a Kika, foi eleita melhor jogadora da competição e ficou com a artilharia, marcando 42 gols no Brasileiro. Na primeira fase, o time barriga preta fez três jogos: perdeu na estreia para  Clube Português por 47 a 21, venceu o Caic/GHC/ Uninassau por 38 a 33 e o Estrelas de Jacobina por 40 a 14 para se classificar em segundo no Grupo A. Na semifinal, as amazonenses despacharam o Sport Club do Recife por 29 a 28 e foram derrotadas pelo Clube Português por 42 a 24.

“No jogo contra o Sport Clube do Recife, a emoção tomou conta da partida e o ginásio foi à loucura. A energia da nossa pequena torcida presencial fez muita diferença. Foi inacreditável e histórico. Desde 1983 o Amazonas não brigava por medalha e quando vimos o placar a ficha demorou a cair: somos finalistas. Jogamos a final leve, com o sentimento de dever cumprido, o ouro ou prata era consequência e já estávamos muito felizes de fazer parte desse momento”, conta a goleira do Galo, Rebeca Reges, que já está em solo amazonense.

De acordo com o técnico do time – que também é presidente do Rio Negro – a campanha é fruto de um projeto que iniciou em 2016, ao resgatar o time de handebol do Rio Negro. Desde então, o Galo já conquistou o tricampeonato amazonense – 2017, 2018 e 2019, além de participações em competições nacionais.

“É uma coisa sensacional que o trabalho tenha dado certo. E isso nos mostra que o nosso handebol não e tão abaixo dos grandes centros e grandes equipes. A equipe que jogou a final é treinada pelo técnico da Seleção Brasileira e tem várias jogadoras de Seleção e nós somos os 'intrujões', mas mostramos que nós temos potencial. Esta conquista foi um grande presente para o Rio Negro, já que a final foi no dia no aniversário de 108 anos do clube e demos essa glória. Estou muito feliz”, explicou.

Competições

No ano de 2021, o time feminino do Rio Negro já conquistou a Taça Laércio Miranda, que é o torneio de abertura do handebol amazonense. No próximo mês a luta é para conquistar o Campeonato Amazonense  Adulto Feminino.

“Volto para casa com muito orgulho da equipe. Nossa trajetória em 2021 ainda não acabou e vamos fortes buscar o título no Campeonato Amazonense e na Taça Amazônica, em dezembro. Agradecer também aos torcedores e aos pequenos apoiadores que fazem parte dessa história também e mesmo com toda a dificuldade com as despesas e a falta de patrocínios, sabemos da nossa capacidade em brigar pelo pódio”, disse Reges.

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