Campeões: Luís Neto, Dissica Calderaro, Calil Duarte, Marcelo Porfirio, Reinaldo Abreu, Antônio Neto, Paulo Coelho, Mauro Moura, Paulo Castro Cavalcanti, Joel Vasconcelos e Ronnie Melo. (Divulgação)
O que pode ser mais gratificante para o mestre que o sucesso do seu discipulado? O que pode ser mais valioso para um professor que a longevidade dos seus ensinos representada nas ações do seu alunado? Me atrevo a responder: NADA.
O valor da tradição de uma escola está diretamente ligado ao produto do seu trabalho e às conquistas que seus egressos alcançaram na vida. E no quesito produção de campeões a geração pioneira da Associação Monteiro de jiu-jitsu imortalizou a competência demonstrada pelos irmãos Monteiro (Guto, Binho, Yano e Lucinho).
Guto Monteiro lidera hoje um exército de faixas pretas e Paulo Coelho representa a Gracie Humaitá no estado do Texas (Divulgação)
As gerações seguintes confirmaram tal competência, mas os feitos e realizações de Paulo Coelho, Antonio Neto, Luiz Neto, Ronnie Melo, Marcelo Porfirio, Kleber Gadelha, Joel Vasconcelos e muitos outros ainda hoje são lembrados, além de terem inspirado essas mesmas gerações.
Paulo Coelho, Luís Neto, Antônio Neto, Calil Duarte, Reinaldo Abreu e Paulo Castro são grandes nomes do início da história da Associação Monteiro na virada dos anos 80 para os 90 (Divulgação)
Fato curioso é destacado no mundo do jiu-jitsu são os laços de amizade construídos dentro do tatame, o que pode ser confirmado com essa geração pioneira da Associação Monteiro.
Desde o ano passado um encontro anual dos grandes nomes do jiu-jitsu que vieram dessa escola já entrou pro calendário e na última segunda (dia 28) de novembro rolou um treino pra relembrar os velhos tempos e celebrar a amizade de mais de 30 anos da melhor forma: SOBRE O TATAME.
Guto Monteiro (em pé, de Kimono azul) dirigiu o treino histórico entre gerações da equipe. (Diivulgação)
O treino foi dirigido pelos mestres Binho e Guto Monteiro e, além da presença dos campeões da geração pioneira, teve o apoio do time de competição atual da equipe mais vitoriosa do jiu-jitsu amazonense. Inclusive esperamos que esse movimento de homenagem à memória seja uma nova tradição que se inicia.
Independentemente do caminho trilhado por cada integrante, a grandeza de uma equipe é o resultado (pelo menos em parte) da história individual de cada um deles. E assim um Amazonas de Lutas é construído.